Procon: Órgão registra mais de 600 notificações no último quadrimestre
Nos últimos quatro meses (julho a outubro), o Procon de Marabá contabilizou 642 notificações, sendo que a Celpa é responsável por 34% das reclamações. O pior é que a maior parte dessa demanda não tem solução amigável, obrigando o reclamante a gerar processo para a garantia do direito.
Segundo Zélia de Souza, coordenadora do órgão municipal de proteção ao consumidor, do total de atendimentos no período em questão, 282 obtiveram resposta preliminar favorável dos fornecedores; enquanto isso foram gerados 360 processos e agendamento para posterior busca de conciliação, quando o PROCON intervém entre as partes na busca de solução.
No ranking dos fornecedores mais reclamados, que será inclusive publicado em nível nacional todo ano pelos Procons, por intermédio da Secretaria de Defesa do Consumidor, que divulga as 20 empresas mais reclamadas por Estado, aqui se destacam a Centrais Elétricas do Estado do Pará, com 34% das reclamações; seguida da operadora de telefonia Vivo, com 4%; Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), 2,24%; operadora de telefonia Oi, também com 2,24%; e Telemar, com 1,54% das reclamações nos últimos quatro meses.
O Procon de Marabá ainda tem ações extraordinárias, compostas de fiscalizações fora da sede, de forma integrada com outros órgãos públicos (Ministério Público, secretarias municipais e outros) ou exclusivamente com a própria equipe. Zélia contabiliza pelo menos 10 atividades do gênero de julho a outubro, dentre elas fiscalização de supermercados, açougues e laboratórios de análises clínicas.
E ainda, pela passagem do Dia do Idoso, em cumprimento a uma decisão nacional dos Procons, foi realizada no dia 1º de outubro uma fiscalização nos bancos e correspondentes bancários, incluindo lotéricas, quanto ao cumprimento do tempo de espera para atendimento de pessoas idosas, onde a maioria dos estabelecimentos foram autuados.
Zélia destaca a importância do Procon como um lugar que além de acolher o consumidor, o PROCON vai pegar reclamação, chamar o fornecedor e fazer com que ele resolva o problema. “Penso que um órgão público à disposição para defender o consumidor é algo que todo município deveria ter”, enfatizou.
Texto e fotos: João Batista