Semed/SMS: Programa Saúde na Escola amplia número de unidades de ensino participantes
Na segunda-feira, 23, foi realizada a assinatura do novo pacto do Programa Saúde na Escola (PSE), na sede da Secretaria Municipal de Educação de Marabá (Semed). A renovação do programa para o biênio 2023/2024 traz novidades. Entre elas, o aumento no número de escolas pactuadas, que passa de 72 escolas para 93, ampliando o número de alunos atendidos de 32 mil para mais de 38 mil.
Entre as escolas contempladas, há Núcleos de Educação Infantil, Escolas de Ensino Fundamental I e II e escolas estaduais. O PSE atua também em escolas da zona rural do município.
A renovação foi assinada pelas secretárias de educação, Marilza Leite, e de saúde, Mônica Borchart. A titular da Semed ressaltou a importância da cooperação técnica entre as secretarias para o pleno funcionamento do PSE no município.
“É de grande importância porque as escolas são um campo bastante fértil para tudo que se apresenta, para tudo que se consolida ali. Isso é levado para as famílias. Então, nós vemos aí o crescimento. Vamos ter agora, nesses próximos anos, quase 100 escolas atendidas. Estamos muito felizes. É uma parceria consolidada e que vem dando certo”, observa.
Para o próximo biênio, haverá um maior afinamento entre as Unidades Básicas de Saúde e as escolas. Para isso, a equipe do PSE acompanhará a integração entre as partes para a definição dos calendários conjuntos de ações.
“O grande objetivo do PSE é fazer essa união, aproximação da escola junto à saúde, junto à Unidade Básica. Fazer com que todas as crianças e adolescentes tenham essa aproximação, no sentido mesmo de ter a prevenção, o tratamento. Então, é deixar mais rápido o atendimento dessa nossa população, que está lá no colégio, se desenvolvendo, e ter a saúde presente a todo momento “, comenta a titular da Secretaria Municipal de Saúde de Marabá (SMS), Mônica Borchart.
O PSE executa ações em 14 temas relacionados à saúde, como saúde bucal, importância da atividade física, saúde auditiva, ocular, alimentação saudável, prevenção da obesidade, entre outros.
Tarcilene Varela, coordenadora do PSE pela SMS, pontua que a parceria entre as secretarias será imprescindível para que o programa alcance os objetivos em áreas, como a zona rural, por exemplo.
“Acredito que esse vínculo entre educação e saúde só vai aumentar e os benefícios virão para os nossos educandos. Com esse vínculo, com essa conversa entre educação e saúde, a gente acredita que, apesar da distância na zona rural, a gente pode, sim, alinhar essa ida dos nossos profissionais de saúde, juntamente com a educação, levando os profissionais para realizarem as ações nessas escolas distantes”, explica.
O coordenador do PSE pela Semed, Orlando Morais, avalia que o diálogo entre as secretarias é fundamental para compreender o impacto que o programa, existente há 15 anos em Marabá, tem nas escolas do município.
“Um programa que consegue envolver 38 mil alunos é um programa grande. Tem uma dimensão importantíssima. A gente destaca o papel dos enfermeiros, das unidades básicas, e essa busca agora, fortalecimento do diálogo entre os postos de saúde e as escolas para que seja construído esse vínculo. Com expectativas muito boas para que essa edição se transforme numa edição de qualidade e que o impacto seja surtido lá na ponta, com os nossos alunos, e a gente possa melhorar a qualidade da saúde com a qualidade de vida e, consequentemente, um aluno saudável tem mais possibilidade de aprender”, reitera.
Para o novo biênio, o PSE atuará em dez escolas estaduais, com foco no ensino médio, como explana o diretor da 4ª Unidade Regional de Educação da Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc), Magno Barros.
“A Seduc faz parte naturalmente dessa parceria. Aqui em Marabá, não é diferente. Tem que fazer parte, tem que trabalhar conjuntamente. Até porque, nós recebemos o público, esses adolescentes, a partir de 14 anos. E é um momento crucial, novas descobertas, consequentemente problemas, ansiedades, tudo que acaba impactando na saúde. Então, quanto mais apoio, nós tivermos para lidar com esse aluno e com as suas famílias, a gente vai garantir uma melhor qualidade de vida a partir da educação”, explica o diretor da 4ª URE.
Texto: Ronaldo Palheta
Fotos: Sara Lopes