Saúde: Conselho Municipal de Saúde recebe 1º Seminário sobre Hemofilia
Com objetivo de preparar o controle social, gestores e usuários para a implementação da política estadual de atenção integral às coagulopatias e outras doenças hemorrágicas hereditárias, foi realizado, nesta sexta-feira (14), no auditório do Conselho Municipal de Saúde, o I Seminário de Hemofilia de Marabá.
O seminário foi aberto com a apresentação da palestra proferida pela presidente estadual da associação de hemofilia, Cristiane Costa. Dezenas de profissionais em saúde e interessados no assunto participaram do evento. De acordo com Cristiane Costa, muitas pessoas ainda desconhecem os sintomas de doenças relacionadas à hemofilia. “Este seminário é importante porque as pessoas ainda desconhecem essa doença e também para desmistificar o tratamento e a ideia de que uma pessoa com doença hemorrágica não tenha qualidade de vida. A gente procura dar essa capacitação para estes profissionais para disseminar tudo isso”.
Cristiane também destacou que o paciente tem esse direito, o direito de ser visto como usuário integral de políticas públicas, bem como a implementação de uma política especifica aos portadores de coagulopatia no estado, com suas demandas e principalmente por que precisa ter uma rede de atendimento aos pacientes hemofílicos.
Monalisa Miranda, presidente do Conselho Municipal de Saúde, elogiou a participação dos profissionais em saúde pública. Segundo ela, os profissionais como os agentes comunitários de saúde, odontólogos, enfermeiros, precisam observar melhor as pessoas que apresentam sintomas da doença para que possam ser diagnosticadas e sejam encaminhadas para tratamento. “Ainda existe um déficit muito grande no sentido de diagnosticar imediatamente e o objetivo desse seminário é fazer uma interação e levar mais informação sobre a hemofilia”, destacou Monalisa.
O QUE É HEMOFILIA?
Hemofilia é a falta de coagulação no sangue. As hemorragias podem ser internas (nos músculos, articulações, outros tecidos ou cavidades) ou externas. Se não tratadas, as hemorragias ameaçam a vida e causam deficiências físicas. Quem tem hemofilia quer ter uma vida normal. Isso só é possível com acesso ao tratamento adequado disponível no SUS.