SAÚDE: CTA REALIZA A CAMPANHA DEZEMBRO VERMELHO DE PREVENÇÃO AO VIRUS HIV
Depois das campanhas do outubro rosa e novembro azul, terá inicio a partir do dia 1º, a campanha dezembro vermelho, em alusão ao dia internacional de combate ao HIV/AIDS. Uma vasta programação está sendo montada com objetivo de atender homens e mulheres na realização de exames de testagem para o HIV, sífilis, hepatite B e C e glicemia.
O dia D vai acontecer no dia 1º de dezembro, sábado, na rua Santa Terezinha na Marabá Pioneira, em frente ao Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), a partir das 16:00 horas com várias atividades, como aulão de zumba, banda de música da Fundação Casa da Cultura, coral do Sesc, exames rápidos e distribuição de preservativos. A programação será aberto ao público.
A coordenadora do CTA/SAE Marabá, Katiane Chaves, diz que a equipe do CTA já vem trabalhando para a realização desta programação há algum tempo e espera a participação do maior número de pessoas para a realização de exames rápidos e também acompanhar as atrações culturais. “A expectativa é a melhor possível, nós estaremos na campanha dezembro vermelho aqui em frente ao CTA. Esta campanha se estende durante 7 dias, onde estaremos realizando testagem rápida aqui e em várias unidades de saúde e a população está convidada a participar. Precisamos gritar juntos NÃO AO PRECONCEITO e sempre trabalhar a prevenção.”
ACOMPANHAMENTO AO SOROPOSITIVO
O CTA/SAE Marabá, realiza o acompanhamento ao soropositivo em Marabá e outros municípios vizinhos. Entre tantas pessoas atendidas, encontramos uma escorpiana guerreira, como ela mesma gosta de ser chamada. Por questões pessoais, ela pediu para não citar sua identificação. A escorpiana é soropositiva há 11 anos e diz que, pior do que conviver com o vírus, é o preconceito.
De acordo com ela, o preconceito vem de dentro da própria família. “É muito difícil viver numa sociedade preconceituosa, a doença em si não prejudica desde que o portador tenha um bom tratamento, não esquecendo de seu descanso e boa alimentação, mas agora o preconceito este é o que mais dói, porque vem de pessoas próximas como parentes, amigos, mas é na família que as vezes não conseguimos ajuda, esta é a morte de um soro positivo é o que mais doi”.
A escorpiana lembra que é preciso acabar com o preconceito contra os portadores de HIV. “Devemos abolir o preconceito, porque o HIV não é o fim da vida e sim o inicio de uma nova vida. As pessoas têm que respeitar a vida dos outros”.