SAÚDE: MARABÁ ALCANÇA META DE COMBATE À HANSENÍASE
Marabá parte para a 3ª etapa do projeto que busca examinar os casos e índices de hanseníase do município e seus contatos
As ações de combate à hanseníase em Marabá foram apresentados em Brasília durante a Reunião Nacional sobre Avanços no combate à hanseníase, realizada no Ministério da Saúde nos dias 24 e 25 deste mês. A apresentação ocorreu na manhã de terça-feira (25), explanada pela coordenadora Municipal de Hanseníase e Tuberculose, Arithana de Barros Silva, acompanhada pela diretora de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde enfermeira Camila Lopes Chagas.
A apresentação dos números mostra que o município de Marabá alcançou as metas propostas pelo Ministério da Saúde através do projeto NIPPON, uma parceria com o governo japonês nas ações de combate à Hanseníase, reduzindo assim o número de casos novos.
Em março de 2018 Marabá recebeu as instrutoras do Ministério da Saúde para a 1ª etapa do projeto, realizando assim a Capacitação em Prevenção de Incapacidades (Hanseníase), para os profissionais médicos e enfermeiros.
Diante disto, Marabá conseguiu alcançar a meta estabelecida pelo projeto em 80%, que busca capacitação de profissionais, sendo um dos municípios destaque por ter atingido a meta. A reunião dos resultados aconteceu nos dias 24 e 25 de setembro de 2018, e diante do exposto, Marabá parte agora para a 3ª etapa do projeto que busca examinar os casos e índices de hanseníase do município e seus contatos.
O objetivo do Projeto Nippon é diminuir a carga de hanseníase nas 20 cidades selecionadas, com a ampliação do trabalho da detecção de casos novos; promoção da educação permanente para os profissionais da Atenção Primária à Saúde; fortalecimento dos centros de referência; redução da proporção de casos novos com Grau 2 de incapacidade física entre outros.
Os números apresentados são do período de 2017 até agosto deste ano. De acordo com a enfermeira Camila Lopes, só foi possível alcançar a meta graças a integração das três diretorias do município; Diretoria de média e alta complexidade (DMAC); Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) e Diretoria de Atenção Básica (DAB).
Ainda de acordo com Camila Lopes, as metas apresentadas integram um projeto maior denominado “Abordagens inovadoras para intensificar esforços por um Brasil livre de Hanseníase”, o projeto foi criado pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios e vem desenvolvendo e intensificando ações para reduzir a carga de hanseníase no Brasil e o Projeto é mais uma ferramenta da saúde pública para controlar a doença no país.
A Hanseníase é uma doença crônica, transmissível, de notificação compulsória e investigação obrigatória em todo território nacional. A transmissão se dá por meio das vias aéreas superiores de uma pessoa doente sem tratamento para outra, pelo contato prolongado. O diagnóstico e o tratamento da hanseníase são ofertados pelo SUS, disponível nas unidades públicas de saúde.