SAÚDE: MUTIRÃO DE COMBATE A LEISHMANIOSE VAI COMEÇAR PELA FOLHA 8
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Coordenação de Endemias, nesta quarta-feira, 19 de julho, no auditório da Secretaria Municipal de Agricultura, fechou programação visando uma ampla ação de controle de doenças provocadas por vetores como a dengue, zika e chikungunya, com ênfase na leishmaniose visceral.
De acordo com José Amadeu Moreira, coordenador Ambiental e de Endemias, o projeto denominado “Mais Saúde Marabá” pretende reduzir ao máximo a proliferação de mosquitos no decorrer do período mais seco, que compreende os meses agosto a dezembro, para que haja menos insetos na época chuvosa, ou seja, os primeiros quatro meses do ano.
A estratégia da Coordenação de Endemias é fazer mutirões por toda a cidade, com equipes completas, compostas por médico, coordenadores, agentes de saúde e voluntários, para levar informação casa a casa, a partir de 04 de agosto, iniciando pela Folha 8, Nova Marabá. Em seguida nas folhas 13, 22 e 27, começando pelos bairros mais infestados, abrangendo toda Marabá, com a última ação em dezembro/2017.
O método utilizado consistirá na concentração, em ponto estratégico, onde será montada uma tenda de apoio para um médico e auxiliares. A partir desse local, equipes de agentes de saúde e voluntários adentram as ruas do bairro orientando a população para os procedimentos de eliminação de mosquitos. Pessoas com suspeita de leishmaniose serão encaminhadas para consulta com o médico, na tenda; cães suspeitos também serão levados ao local da concentração para teste rápido e tomar vacina.
A ação contempla também limpeza de ruas e recomendação aos moradores para retirada do lixo de suas casas e quintais, considerando que o mosquito (flebótomo) transmissor da leishmaniose visceral, diferentemente do Aedes aegypti, por ser uma mini mosca, reproduz-se no lixo, em fezes de animais (galinha, porco), ou seja, em locais onde tem acúmulo de detritos orgânicos.
Também, segundo Amadeu, a respeito do Aedes, transmissor da dengue, chikungunya e zika, existem hoje mais 150 armadilhas espalhadas por Marabá para coleta de ovos desse mosquito, visando análise entomológica de resistência aos inseticidas o que resultará num combate mais efetivo por larvicida/inseticida, que se somará aos cuidados de não deixar água parada onde ele possa desovar.