Saúde: Sem ocorrências de sarampo, Marabá intensifica prevenção
Segundo nota da Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA), na terça-feira (26), o Pará registrou 301 casos suspeitos de sarampo, dos quais 87 foram confirmados, destes dois evoluíram a óbito, ambos refugiados venezuelanos que residiam em Belém. Outros 185 casos foram descartados e 29 permanecem em investigação.
O município de Santarém obteve o maior número de notificações e a cidade de Prainha registrou maior quantitativo de casos confirmados. Vale ressaltar que Marabá não consta no documento da Sespa por não haver notificação da doença. Mesmo com esse cenário, o município vai fortalecer ainda mais a prevenção do sarampo, prosseguindo com a vacinação.
Segundo Crissiana Dias, enfermeira responsável pelo Setor de Imunização da Secretaria de Saúde de Marabá, embora a cobertura vacinal esteja baixa, diante da pouca procura do público-alvo, a vacinação prossegue nas unidades básicas de saúde, que dispõem de estoque normal da vacina tetravalente, ou seja, contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora.
Como sempre é melhor prevenir, “pacientes de posse da carteira de vacinação devem procurar, tão logo seja possível, a unidade de saúde mais próxima para se vacinar contra essas doenças”, sugere a enfermeira, destacando que crianças de 12 meses, adolescentes e adultos de 20 a 29 anos (duas doses) e de 30 a 49 anos (uma dose) devem ser imunizados.
A doença
O sarampo é uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus chamado Morbillivirus. A transmissão ocorre geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, além de secreções respiratórias ou da boca. Os sintomas incluem febre, manchas no corpo, coceira, conjuntivite, tosse persistente e infecção no ouvido.