Seaspac: Abertas inscrições para grupos dos serviços de convivência dos Cras
A Secretaria de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários (Seaspac), através dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), está com as inscrições abertas para participação nos grupos dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Nesses grupos são desenvolvidas atividades de esporte, lazer, arte, cultura, artesanato, pintura, além das oficinas de geração de renda.
O município já atende atualmente 1016 usuários ativos, entre crianças de 06 a 12 anos, adolescentes de 13 a 17 anos, mulheres, gestantes e pessoas idosas. “O SCFV, além de buscar fortalecer os vínculos familiares e comunitários, procura desenvolver capacidades nos usuários, gerando autonomia e protagonismo através da troca de experiências e integração entre os participantes do grupo”, comenta Luís Silva, diretor técnico da Seaspac.
Ainda segundo Luís, de forma geral, os objetivos da formação dos grupos é prevenir situações de risco social, fortalecer a convivência familiar e comunitária, promover o acesso aos benefícios e serviços socioassistenciais, possibilitar acesso à cultura, esporte, lazer, manifestações artísticas e demais políticas públicas, como educação e saúde.
“Buscamos fazer com que os usuários reconheçam seus direitos e a importância de sua participação cidadã. Propiciando trocas de experiências intergeracionais, reforçando o respeito e a empatia entre todos. Fortalecendo também a rede de proteção social nos territórios e prevenindo a segregação de pessoas vulneráveis”, complementa.
Marabá tem quatro CRAS, localizados no Bairro Amapá, Bela Vista, Morada Nova e Nova Marabá. Para se inscrever é preciso estar cadastrado no CadÚnico, apresentar RG e CPF da pessoa participante ou do responsável familiar. O cadastro do CadÚnico pode ser feito nos próprios CRAS.
Idosos têm atendimento remoto
O retorno das atividades em 2021 está previsto para o dia 12 de fevereiro, sempre respeitando as normas de segurança e prevenção à Covid-19. As atividades haviam sido paradas devido à pandemia e retornaram em agosto do ano passado, com grupos reduzidos para no máximo 10 pessoas. Entre os idosos, o atendimento ainda tem acontecido de forma remota.
“A gente leva o material das oficinas na casa deles. Tem um grupo do Whatsapp, interage por lá, faz reunião. No Outubro Rosa eles fizeram uma rosa de cola sete. A gente leva os moldes, eles fazem e postam pra gente. É o grupo que mais sente falta. Também é dado o apoio com a psicóloga por chamada de vídeo”, comenta Edileuza Athie, coordenadora do Cras Amapá.
No CRAS Amapá 55 idosos participam dos grupos. O material para as oficinas é levado uma vez por mês e são trabalhados temas como pintura em tela, culinária e memória. “Eles sentem muita falta mesmo. Tínhamos o bloco de carnaval, carimbó, sete de setembro, dia do idoso. Muitos moram só e o Cras é um apoio da vida deles”, ressalta.
Texto: Osvaldo Henriques
Foto: Divulgação