SEASPAC: Famílias inscritas, em 2014, para o Residencial Magalhães fazem atualização cadastral
A Secretaria de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários está fazendo a atualização cadastral das famílias que se inscreveram, em 2014, no Programa Minha Casa Minha Vida, especificamente para as unidades habitacionais do residencial Magalhães, no núcleo de São Félix.
Segundo Val Costa, coordenadora do programa Minha Casa Minha Vida em Marabá, muitas famílias podem ter várias informações que não coincidem mais com as declaradas no período de realização do cadastro, como por exemplo, situação conjugal, número de filhos, renda média mensal entre outros, por isso o objetivo da atualização cadastral.
De acordo com Nadjalúcia Oliveira, titular da SEASPAC, a atualização das informações é fundamental neste momento, já que os bancos (Caixa Econômica e Banco do Brasil) buscam as informações das famílias que se submeteram a análise para aquisição de um imóvel do programa. “É bom lembrar que são três mil unidades habitacionais, sendo 1500 da Caixa e 1500 do Banco do Brasil e quando a empresa atinge 50% da obra é hora de você fazer os dossiês e enviar para as financeiras (os bancos), e quando fomos fazer a triagem para o empreendimento da caixa, milhares de cadastros estavam inconsistentes, por causa da renda ou porque muitos já haviam migrados e não estavam mais com o CadÚnico em Marabá”, explica a secretária.
Nadjalúcia explica ainda que existem sete mil cadastros, feitos em 2014, que devem ser atualizados. Segundo ela, o recadastramento é somente destinado às famílias que foram inscritas para o residencial Magalhães, ou seja, não se trata de um novo cadastramento. “Queremos só chamar atenção da população que, a SEASPAC atenderá até o último usuário comparecer. Não precisa se desesperar como hoje pela manhã, centenas de pessoas aguardando atendimento. A nossa equipe atende no máximo entre 80 pessoas por dia. Podem ficar calmos que todo mundo que se inscreveu em 2014 vai ter seu cadastro atualizado”, ressaltou a secretária.
Sobre a ocupação das unidades do residencial Magalhães que ocorreu no mês passado, a Secretária informou que todos os ocupantes serão retirados. “O que nós temos que alertar é que a lei deve ser cumprida, dificilmente os invasores vão permanecer por que o empreendimento é de responsabilidade do Governo Federal. O município não tem essa competência, cabe a Justiça Federal, a Polícia Federal a Caixa Econômica tomarem as providências, mas as famílias que se inscreveram, serão proprietárias caso estejam aptas”, finalizou Nadjalúcia.
Texto: Victor Haôr
Fotos: Paulo Sérgio dos Santos