Semana da Pátria: Alunos do CMRio ensaiam três vezes por semana para desfile da Independência
Com a proximidade de 7 de setembro, os alunos das escolas municipais ensaiam regularmente para fazer uma bonita apresentação pelas ruas da cidade. Os desfiles iniciaram ontem, 1º de setembro com as apresentações na zona rural, na Vila Murumuru. Hoje, 02, as comemorações pela Independência ocorreram no núcleo São Félix, com o desfile de 20 instituições na Avenida Magalhães Barata. Até o dia 05 são realizados desfiles em outras localidades. E no dia 7, o tradicional desfile ocorre na Avenida Antonio Maia, a partir das 7h, com 35 instituições, entre militares e civis.
Os alunos do Colégio Militar Rio Tocantins (CMRio) ensaiam três vezes por semana. Toda segunda, quarta e sexta-feira, ensaiam por cerca de 1 hora nas ruas da Folha 13, em frente à escola. A 1º Tenente, Gabrielle Cristina Domingos Cordeiro, é uma das responsáveis pelo treinamento.
“Escola com supervisão militar. “A gente fomenta o civismo, a importância dos símbolos, a bandeira do Pará e do Brasil. Cantamos o hino do Estado e do País, o 7 de setembro vem para reforçar o sentimento de civismo, de amor à pátria, que infelizmente vamos perdendo no dia a dia”, opina Gabrielle. Essa data vem para isso.
Uma das alunas a desfilar é a Ana Karina, 11 anos. “Primeira vez que vou desfilar. É muito bom aprender a marchar. Estou um pouco nervosa, mas comecei a ensaiar e já me sinto mais feliz e preparada. É um desfile muito importante”, comenta a aluna do sexto ano.
O desfile será composto por três pelotões e contará com a participação de 165 alunos. Um pelotão representará a escola, outro representará os 10 clubes (futebol, handebol, basquete, português, matemática, redação, jiu-jitsu, dança, ciência e robótica), o terceiro pelotão fará apresentação da Ordem Unida que é estudada na escola. Cada pelotão terá 40 alunos.
Somam-se a eles, os 45 representantes da banda da escola que também irá se apresentar e guiar o desfile. À frente irá a comandante da banda, Gleiciely Sampaio, 18 anos. “Participei tocando uma vez pela banda e depois não tivemos mais desfiles por causa da pandemia. Agora como comandante é uma missão que requer responsabilidade. Vamos fazer uma apresentação bonita que agrade os outros e a gente também”, comenta a menina.
Texto: Osvaldo Henriques
Fotos: Aline Nascimento