Semed: EMEF Geraldo Veloso se prepara para retorno das aulas presenciais
Na Escola Municipal Geraldo Veloso, o desafio agora é organizar o acolhimento dos alunos do ensino fundamental para o possível retorno das aulas presenciais em setembro, já que o reencontro entre professor e escola aconteceu no inicio de agosto. “Primeiro nós recebemos o professor com café da manhã, um acolhimento bem agradável, para que ele se sinta tranquilo no ambiente de trabalho, e também perceba que a escola está se preparando com os protocolos necessários para a volta dos trabalhadores com segurança”, enfatiza Adão Fernandes Inácio, gestor da EMEF Geraldo Veloso.
Os protocolos sanitários para prevenção contra o coronavirus já haviam sido implantados na escola Geraldo Veloso, antes mesmo do retorno presencial dos professores da rede municipal. É que a escola divide o prédio com o ensino médio, que retornou às atividades escolares presencialmente este mês. Logo na entrada, é verificada a temperatura de quem adentra o espaço, é possível comprovar ainda a instalação de pias com sabão em locais estratégicos, totens de álcool em gel , além de demarcações no chão sinalizando o distanciamento. Com as medidas sanitárias adotadas, a gestão se dedica, então, à organização do plano de ação para o retorno dos alunos.
“A gente está dando um passo de cada vez, agindo com tranquilidade, refazendo, repensando, reconstruindo e reanalisando para que nós tenhamos aí um retorno seguro e com tranquilidade. Que a escola esteja preparada emocionalmente para que os alunos se sintam bem acolhidos, principalmente, e que seja recuperado o tempo perdido, o tempo de aprendizagem que é o foco principal da escola. Nós sabemos que na ausência da escola, alunos estavam passando por vários problemas psicológicos, várias situações complicadas e não tinham pra onde ir, e a escola é um dos locais mais agradáveis para eles irem nessa faixa etária”, observa o diretor.
Preparação e expectativas para o encontro com os alunos
Na sala de recursos da EMEF Geraldo Veloso, a mediadora educacional Pabliane Carneiro da Silva produz materiais pedagógicos para lidar com os alunos da Educação Especial, o trabalho é feito na sexta de cada semana, nos demais dias, o atendimento tem sido com os professores.
“A gente tem trabalhado com o caderno de atividades. A gente senta com o professor e orienta eles sobre quais são as necessidades do aluno, o que precisa ser adaptado e a gente monta um caderno de cada disciplina. A gente espera, apesar da crise sanitária, que não sabemos quando vai acabar, que retornamos às aulas presenciais o quanto antes, para vermos nossos alunos avançarem mais, porque houve uma quebra”, enfatiza a mediadora.
Para o professor de história Carlos Augusto Lima, o retorno presencial para o espaço escolar não causou grandes mudanças no trabalho dele, já que conseguiu se adaptar à nova modalidade de ensino, a remota, a qual continua exercendo, apesar das dificuldades.
“Que possamos aprimorar essa parte on-line, porque a gente teve de aprender sobre ensino remoto e a expectativa é que a gente melhore a partir do on-line, independente de ser presencial ou não. O reencontro com os alunos presencialmente, a gente imagina como pode ser, mas saber, a gente nunca sabe. A gente tem o contato físico, tem a questão da proximidade, e aí tem uma nova adaptação. A aprendizagem dos alunos acho que vai ter o primeiro momento, e depois a gente pega o trampo e vai embora. O primeiro momento vai ser de adaptação mesmo”, analisa o professor.
A EMEF Geraldo Veloso tem 495 alunos matriculados no ensino fundamental do segundo segmento (6º ao 9º ano).
Texto e fotos: Leydiane Silva