Semed: Festival Paralímpico utiliza esporte como canal de inclusão e será realizado no sábado, 20
No próximo sábado, dia 20, acontece a 4ª edição do Festival Paralímpico em Marabá. O evento é promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e organizado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed). O objetivo do evento é proporcionar experiências de contato com modalidades esportivas para as crianças e adolescentes deficientes de 8 a 17 anos, utilizando o esporte como um canal de inclusão.
A professora Luiza Crisóstomo é uma das coordenadoras do projeto Marabá Paralímpico da Coordenação de Educação Especial da Semed. O projeto atende atualmente 84 alunos em modalidades como atletismo, natação, bocha, tênis de mesa e parabadminton.
A coordenadora ressalta a importância desse momento para as crianças e adolescentes deficientes, que eventualmente, podem se interessar pela prática esportiva.
“Serão quatro oficinas: parabadminton, bocha e atletismo de campo e de pista. Um dos objetivos do festival é que as crianças com e sem deficiência tenham contato com o esporte paralímpico, que conheçam, que saibam que existe. Se eles tiverem interesse, nós estamos lá para trazê-los para o projeto”, explica.
Além dos alunos do Marabá Paralímpico, estudantes das salas de recursos das escolas municipais, é aberto para estudantes da rede particular também. O foco deste ano são crianças e adolescentes dos núcleos São Félix e Morada Nova, mas crianças e adolescentes de outros núcleos podem participar.
Wnaína Mercês dos Santos tem 15 anos e há sete, faz parte do Projeto Marabá Paralímpico, dedicados ao atletismo. Ela relembra a última edição do festival e fala sobre a expectativa para e edição deste ano.
“Foi muito boa. Eu gostei bastante, foram muitas brincadeiras e foi uma experiência muito boa. Eu espero ter mais vezes. Minha expectativa é que vai ser muito bom, que a gente vai brincar muito, muita comida e ser bastante legal. É uma experiência boa e que é muito bom também para elas fazerem porque é uma terapia. Ganhar medalhas, experiências novas, novos amigos, é muito legal”, ressalta a aluna.
No festival, professores farão de forma lúdica uma oficina sobre as modalidades que estarão presentes na programação deste ano. John Hans Macedo está há seis anos no projeto, onde iniciou como estagiário e, há dois anos, é professor de Bocha Paralímpica. Durante o festival, ele ministrará uma oficina sobre o esporte.
“A expectativa é sempre a melhor. A gente sempre busca que seja da melhor forma possível. A gente vai trabalhar a Bocha Paralímpica de uma forma bem lúdica, bem atrativo para as crianças para que elas possam interagir com todos”, comenta o professor.
Das 250 vagas do festival, 20% são destinadas para crianças e adolescentes que não tenham deficiência, a fim de promover integração e difundir o movimento Paralímpico.
Além disso, o Festival Paralímpico ocorrerá também no dia 23 de setembro. Essa segunda edição em um mesmo ano, ocorre em cidades com grande número de participantes, como é o caso de Marabá.
A Coordenadora de Educação Especial da Semed, Thais Martins, reforça sobre o empenho da equipe da secretaria para a realização do Festival.
“Nós estamos a todo vapor. A Secretaria de Educação, novamente, está dando todo o suporte para que esse evento venha acontecer com excelência igual às edições anteriores”, explana.
O festival ocorrerá na Estação Conhecimento, no núcleo São Félix, de 8h às 12h, com capacidade para 250 participantes. As inscrições são realizadas por meio dos professores das Salas de Recursos das escolas.
Texto: Ronaldo Palheta
Fotos: Paulo Sérgio Santos