Semed: Gestores de escolas do campo discutem volta às aulas presenciais
Nesta quinta-feira, dia 26, a Diretoria de Ensino do Campo da Secretaria Municipal de Educação (Semed) reuniu gestores de 94 escolas localizadas na zona rural do município para dialogar sobre o retorno às aulas no mês de setembro, a data ainda será confirmada pelo Conselho Municipal de Educação.
A reunião aconteceu no Plenário da Câmara Municipal de Marabá, cumprindo os protocolos de segurança e distanciamento social, recebendo 115 diretores, vice-diretores, coordenadores e orientadores pedagógicos. O encontro foi conduzido pela educadora Arley Oliveira, diretora de Ensino do Campo, e contou com a participação da secretária municipal de Educação, Marilza Leite.
A titular da Semed fez a abertura e parabenizou os educadores que estão se preparando nas escolas para retornar com as aulas presenciais em breve e ressaltou que mesmo com o retorno das atividades pedagógicas com a presença dos alunos em sala, será preciso seguir os protocolos de segurança orientados pelas autoridades sanitárias.
“A Escola é o nosso território, é o que gostamos de fazer. É para lá que os alunos vão todos os dias. Agora, mais do que nunca. O acolhimento será fundamental para retornarmos. No primeiro momento, não vamos nos preocupar com o bê-a-bá ou 2 mais 2. Mas com a acolhida e afetividade aos alunos. Depois, teremos tempo e compromisso para resolver os 18 meses sem aprendizado presencial”, enfatizou.
Arley Oliveira e outros técnicos do Ensino do Campo fizeram orientações sobre os cuidados para o retorno dos alunos às aulas presenciais nas escolas. “É preciso prepararmos uma recepção carinhosa e acolhedora para os cerca de 12 mil estudantes que temos na educação infantil, 1º ao 5º ano e 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, além dos que estão matriculados no SOME (Sistema Modular do Ensino)”, disse.
A diretora explica que as escolas do campo têm algumas especificidades, mas a proposta é que seja colocado em prática o escalonamento/revezamento de alunos na sala de aula para evitar aglomeração no ambiente escolar. Todavia, ressalta que há diversas escolas com número mais reduzido de estudantes, onde não será necessário realizar o escalonamento. “Mas temos caso específico, como a Escola Família Agrícola, que vai trabalhar com grupos de 25% em cada momento e não de 50%”, pontuou.
Texto e fotos: Ulisses Pompeu