SEMED: PROJETO MARABÁ LEITORA INCENTIVA A LEITURA COM DOAÇÃO DE LIVROS EM LANCHONETE
Na tarde de quarta-feira (9) mais uma campanha de doação de livros foi realizada, por meio do por meio do Projeto Marabá Leitora- DEN (Diretoria de Ensino Urbano), com iniciativa da Semed (Secretaria Municipal de Educação). Desta vez a doação ocorreu em uma lanchonete localizada na Avenida Hiléia, Agrópolis do Incra, Bairro Amapá, onde foram distribuídos cerca de 40 livros para adolescentes e adultos.
O programa é composto de várias ações, cuja mola mestra são as formações para os professores da sala de leitura do município de Marabá, mas outras ações acontecem em torno dessa formação, sendo uma delas a doação de livros que acontece durante todo o ano todo.
A doação de livros tem como objetivo disseminar a prática de leitura, formar um acervo bibliográfico, a fim de abrir bibliotecas na cidade, contribuir para formação de leitores como forma de inclusão social, entre outros intuitos. De acordo com a professora formadora Marluce Cunha Rodovalho Caetano, que compõem o “Marabá Leitora”, juntamente com a professora Cleudimar Lima Silva, a ação de doação já foi feita no CRRAMA (Centro Regional de Recuperação Agrícola Mariano), e também Posto de Saúde Jaime Pinto, Bairro Belo Horizonte.
Neste último endereço, conforme Marluce Caetano, havia a Geloteca (uma geladeira vazia com livros que as pessoas poderiam pegar para ler), cujos os materiais estavam rasgados, e ainda havia pedaços de jornal, porém, os insumos da Geloteca foram restaurados e incrementados pelo “Marabá Leitora”, para o público que frequenta a unidade de saúde, geralmente são pessoas doentes que vão em busca de remédios e de vacinas, de crianças a idosos, um público eclético.
Na lanchonete foram distribuídos 20 gibis e mais 20 livros para cada categoria, adolescentes, adultos e revistas de vários assuntos. Lá o público-alvo são alunos das escolas localizadas nos arredores do estabelecimento. “Levamos livros de literatura e de piada que deixam eles [leitores] à vontade, para não ser aquela coisa obrigatória, e sim uma leitura a bel prazer”, complementou Marluce. Na ocasião das doações o estabelecimento estava lotado, e o público ficou surpreso e maravilhado com a atitude de doação dos exemplares.
A professora relembrou historicamente que todos nós, ou praticamente todos, tivemos um mediador de leitura, quer seja um ente familiar, um tio, um avô, um jardineiro, um panfleto de igreja, ou tirinha de história em quadrinhos. “Todos temos aquele insight (percepção) da leitura, alguém nos despertou para a leitura, ou até mesmo um professor”, detalhou ela, complementado que, as leituras acontecem em vários lugares, em algum momento da nossa vida e com qualquer pessoa, mas na verdade, quem deveria nos incentivar a leitura seriam os nossos pais, desde o útero.
Por fim, Marluce disse que assim como ensinar a andar de bicicleta, nadar, ou qualquer outra atividade, a leitura se dá em sua prática. “Não adianta mandar o filho ler, se ele não enxerga o pai com um livro. Nunca deixe de incentivar, mesmo que o seu filho, tenha o e-book, a virar a página de papel do livro, porque será terá algo novo e encantador para ler”, destacou ela.
Texto: Emilly Coelho