Semma: Equipe notifica dono de terreno por irregularidade ambiental de obstrução de grota na Folha 33

Na tarde desta quarta-feira, 15, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) atendeu a uma denúncia de irregularidade ambiental, onde três construções de imóveis na Quadra 28 da Folha 33 estariam contribuindo com os alagamentos naquele local, com a forte chuva que caiu na cidade.

“Tivemos conhecimento de que uma drenagem estava entupida, atrapalhando a passagem da água, de ser drenada de forma correta. A equipe verificou a situação e constatou de fato, a construção dos três imóveis construídos em cima da drenagem, de uma certa forma muito lixo, muito material que era pra ser descartado, estava sendo jogado ali do lado”, informa Paulo Chaves, coordenador de fiscalização da Semma.

Diante do fato, a Semma busca notificar o proprietário dos imóveis a apresentar a documentação que autorizou as construções, ao mesmo tempo que os comerciantes que utilizam o espaço alugado, foram notificados a apresentar as documentações que garantam o funcionamento das atividades.

“Questão de licença, a parte mais burocrática e administrativa em relação ao meio ambiente, à questão do licenciamento. Inclusive nós vamos oficiar também a SDU pra verificar se  há esse tipo de autorização, de alvará para que a gente possa resolver isso de forma correta no que a lei nos permite fazer”, explica Paulo Chaves.

Um dos fatos que mais chamou a atenção no caso em questão foi a quantidade de lixo descartado de forma irregular no canal e que precisou ser retirado pelas equipes de limpeza da prefeitura.  Materiais como sofá, ferros e peças de carro. Os fiscais alertam à população sobre os riscos de descarte irregular de lixo.

“Não é interessante você jogar lixo em terreno baldio, em bueiros. Em uma chuva dessa magnitude a água não vai escorrer de forma livre e com a vazão que precisa ser feita. Se tiver algum impedimento proveniente de lixo com certeza vai alagar, encher as ruas e vamos ver esse cenário que presenciamos hoje. É necessário que as pessoas joguem seus lixos, acondicionem corretamente para que o serviço público possa recolher”, afirma o fiscal. 

Texto: Leydiane Silva

Fotos: Sara Lopes e Divulgação/Semma