Sevop: Inicia terraplanagem na construção da orla do Amapá
Após a finalização da primeira etapa para a construção do cais de contenção na margem esquerda do Rio Itacaiúnas, no Bairro Amapá, onde funcionava o antigo Porto das Canoinhas, começa a fase de terraplanagem. Nesta segunda-feira (12), máquinas da Sevop (Secretaria de Viação e obras Públicas) iniciaram o serviço de escavação, carregamento, transporte, espalhamento e compactação da terra em todo o percurso da orla. Depois desta etapa, a obra será urbanizada. A previsão é que até o final do ano a empresa licitada conclua os trabalhos. A obra está orçada em R$ 2.578.184,95.
O engenheiro civil Fábio Cardoso Moreira, secretário municipal de Obras, detalha que são mais de 12 mil metros quadrados de área de construção. A primeira etapa do muro de contenção foi feita com recurso federal, já a urbanização será feita com recurso próprio do município.
“Serão construídos, além das ruas de acesso, duas quadras, um parquinho, uma área de recreação, para ser utilizada tanto para dança, patinação e ainda uma academia ao ar livre. O espaço será também todo iluminado, com paisagismo, bem parecido com o que temos no Santa Rosa, com área de recreação e lazer”, destaca o secretário municipal de Obras.
O secretário de obras ressalta ainda que a primeira etapa da construção do muro de arrimo foi mais complexa, em função do regime de licitação que o governo federal impôs, o qual incluiu projetos, e por isso se arrastou por um tempo maior. “A obra em sim durou em torno de um ano, uma vez que, foi feito uma pausa, porque dependia de um curto espaço de tempo, e só poderia trabalhar quando o rio abaixasse suas águas, porque era a construção e um muro de contenção. Diferente dessa etapa, que independe do volume do rio”, conta Fábio Cardoso, acrescentando que para esta etapa a previsão é entregar até o final do ano, tudo urbanizado. A empresa será contratada durante essa semana.
REPERCUSSÃO
A dona de casa Rosilene Viana de Souza, 58 anos, mora há 46 anos no Bairro Amapá. Com um sorriso largo, ela comemora o início da nova etapa. “Essa beira do rio era muito feia. Essa orla só veio nos beneficiar e valorizar o nosso bairro. Nem precisa entrar em detalhes para falar o que era essa beira do rio, só de acabar essa primeira etapa é uma grande vitória, imagina quando vir a outra. Vou fazer caminhada, academia, passear com minha netinha quando estiver tudo pronto. Eu estou muito feliz, isso aqui só veio nos beneficiar somente. Não tem ninguém achando ruim. Nosso bairro era muito esquecido e veio a calhar todo esse empreendimento”, frisa a moradora.
A comerciante Maria Claudete Lima, 57 anos, possui um ponto comercial bem próximo à construção da orla, que já começou a garantir melhorias nas vendas. “É o que a gente esperava, porque éramos muito esquecidos aqui, graças a Deus que o Tião Miranda lembrou da gente. Ele sempre dizia que ia lembrar, e de fato lembrou. Ele também vem sempre aqui, fazer visita técnica às obras e pergunta para a gente se está bom, e eu digo que está ficando e melhor ficará quando terminar”, conta a comerciante, que pretende fazer uma reforma no empreendimento quando as obras terminarem.
Rosilene Viana de Souza Maria Claudete Lima
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Texto: Emilly Coelho
Fotos: Aline Nascimento