Sevop: Obras de drenagem contemplam trechos das Folhas 18 e 31, na Nova Marabá
A Secretaria de Viação e Obras Públicas (Sevop) trabalha nos serviços de colocação de manilhas em concreto em várias vias das Folhas 18 e 31, Nova Marabá, com o objetivo de evitar transtornos como alagamentos, principalmente neste período chuvoso.
O engenheiro responsável pelas obras, Saulo Almeida, pontua que na Folha 18 os trabalhadores estão na fase de implantação dos ramais para os bueiros, em várias partes da Rua V-181. Na Folha 31, os serviços estão praticamente concluídos na Rua VC-13. “A obra da Folha 18 está bem avançada e em março já devemos entregar à população. Só falta colocarem os bueiros e um aterro da drenagem. A da Folha 31 só falta finalizar a concretagem dos poços de visita e colocar as tampas com grelhas nessa parte onde passa uma grota”, destaca.
O empresário Fabiano Sousa, proprietário de um espaço esportivo e de lazer há mais de 30 anos na Rua VC-13 da Folha 31, onde a drenagem é feita, revela satisfação em ver os serviços quase prontos. “Para nós é um grande feito, porque na realidade nós temos anos lutando por isso, não só eu como os moradores daqui. Eu tenho um empreendimento aqui e é necessário que haja uma rua em condições de trazer as pessoas para cá. No verão e inverno temos transtornos como poeira, alagamentos e lamas. Então ficamos muito felizes com essa drenagem aqui. Somos muito gratos”, expressa.
Na folha 18, os moradores já percebem a diferença dos trabalhos, como a aposentada Maria Francisca, 59 anos, que mora há mais de 30 anos no local. “Essa obra pra cá vai trazer uma grande felicidade para nós, porque aqui quando chovia enchia as casas de água que saía lá do outro lado, e agora não enche mais. Vai ser uma felicidade para todos nós e vai valorizar também nossas casas”, afirma.
A dona de casa Beatriz Carvalho, 28 anos, também sofria com transtornos da chuva, e por morar na última casa da rua, era a que mais sentia. “Essa obra vai beneficiar muita gente, porque antes quando a chuva vinha, trazia muito entulho, e como eu sou a última moradora da rua, os entulhos ficaram na minha porta. Isso veio numa ótima hora, pois com esse tempo de chuva, tinha muita buraqueira e carro não descia. Eu tinha muita dificuldade quando ia fazer compra, porque meu esposo tinha que vir deixar as compras aqui em cima pra poder descer até lá embaixo na minha casa. Meus avós moram aqui em cima e meu avô vivia tampando as valas para o carro poder entrar”, revela a moradora.
Texto: Sávio Calvo
Fotos: Sara Lopes