TAXISTAS DISCUTEM LEGALIDADE DO UBER COM AUTORIDADES MUNICIPAIS
Na manhã desta quarta-feira (6), no Gabinete da Prefeitura, um grupo de aproximadamente 50 taxistas reuniu-se com autoridades municipais com objetivo de discutir a legalidade do aplicativo UBER. O sistema oferece um serviço semelhante ao táxi tradicional, mas que pode ser solicitado pelo smartphone do usuário.
Os taxistas argumentam que o UBER é um transporte clandestino, que não recolhe os impostos devidos e, por isso, deve ser banido do município.
Segundo Dorimar Gomes Soares, presidente da Transglobo Taxi, a intenção do encontro é fazer cumprir a lei, porque o UBER está entrando no mercado sem ser legalizado, tirando parte significativa da clientela que trabalha de acordo com a legislação.
Os trabalhadores afirmaram que não querem tumulto, como aconteceu em outras cidades do país, querem apenas que quem estiver legalizado tenha o direito de trabalhar.
O vice-prefeito Toni Cunha esclareceu que a posição da Prefeitura de Marabá é que se cumpra a lei. “Eles (do UBER) também já estiveram aqui e lhes dissemos que a ordem aos agentes de trânsito é cumprir a lei”, observando que há mobilização nacional quanto a isso, mas que a questão será fechada no Congresso Nacional.
“Antes mesmo da definição no Congresso Nacional vão acontecer muitas disputas judiciais, cujas decisões nós teremos que cumprir”, concluiu o vice-prefeito.
Jair Guimarães, secretário de Segurança Institucional, afirma que já conversou sobre o assunto e pediu equilíbrio a todos. A orientação ao DMTU é não perseguir ninguém, mas se pautar pelo que é legal.
Jocenilson Silva, diretor do DMTU, disse que já foram recolhidos três veículos do UBER, mas também já chegaram às suas mãos três recursos da Defensoria Pública para liberá-los, para os quais foi solicitado parecer jurídico à Procuradoria Geral do Município. Em outras palavras, a disputa judicial já começou.