Esporte: Projeto Basquete da Semel de Base conquista título da Copa Redson em Mãe do Rio
Há cerca de dois meses mais de 100 jovens do sexo masculino e feminino iniciaram em mais um projeto de inclusão e desenvolvimento do esporte desenvolvido pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel). Os amantes do basquete e os novatos que querem aprender mais sobre a modalidade agora tem aulas de basquete gratuitas, nas segundas, quartas e sábados, divididos por categorias
O técnico do time de basquete e um dos diretores do Projeto Basquete Semel de Base, Janilson Varela, conhecido como GG, explica que o projeto é dividido em categorias, incluindo o sub-12, sub-14, sub-17 e feminino adulto. Ele conta que as vagas ainda estão abertas para todos e podem ser feitas na sede da Semel, na Folha 16 ou durante os treinos que ocorrem nos sábados, das 8h às 11h, e nas segundas e quartas das 18h às 20h no Ginásio Osorinho.
Janilson, que já jogou basquete em grandes times como Remo e Paysandu, explica que as aulas variam de acordo com a faixa etária dos alunos.
“Nos mais novos, sub-12, como é a base ensinamos mais os fundamentos base. Como fazer um arremesso, uma bandeja, um passe, coordenação motora, movimentos dos pés. Já nos adultos, ou sub-17, fazemos exercícios mais técnicos, mais táticos. Ensinamos como fazer uma pressão, executar alguma jogada”, explica.
Mesmo com pouco tempo de projeto, os resultados já começam a chegar. Na última semana, os garotos do sub-17 foram campeões da Copa Redson, torneio realizado na cidade de Mãe do Rio, onde o time venceu na final os representantes da cidade de Castanhal, pelo elástico placar de 62 a 31.
“Esses meninos têm um potencial muito bom. Marabá sempre teve muitos jogadores bons no basquete, mas nunca foi lapidado. E esse projeto é para fazer esse trabalho, eu estou muito satisfeito com eles, que a cada treino estão progredindo”, comemora Janilson.
Edson de Oliveira Santos, 16 anos, um dos campeões, conta que teve o primeiro contato com o esporte na Escola Judith Leitão, quando cursava a sétima série, mas acabou parando e voltou agora, graças ao projeto.
“Fazia tempo que eu não jogava porque era tudo com gente que gosta do esporte, que tinha bancar, agora com esse projeto voltei e é maravilhoso. Esse apoio é muito gratificante para nós. Aprendi muita coisa que não sabia, principalmente sobre tática, com o professor GG”, conta o aluno.
Sobre o triunfo na Copa Redson, ele não esconde a alegria de ser campeão na primeira viagem que fez como esportista. “Foi a minha primeira viagem pelo basquete. Foi excelente. A gente foi campeão. É uma sensação incrível. Incrível mesmo ser campeão, sair da nossa cidade, representar Marabá em outra cidade. Foi gratificante. Pretendo continuar no projeto, participar de outras competições. Inclusive vamos aos Jogos Estudantis Paraenses (Jeps) para representar Marabá”, complementa o campeão.
Outra aluna participante da competição em Mãe do Rio, Gabrielle Paiva, 22 anos, conta que conheceu o esporte na escola em 2018, se apaixonou e sempre que podia jogava. Por isso ficou muito feliz ao saber do esporte e que tem ajudado muito a ela e às colegas que são amantes do esporte na cidade.
“Na verdade, para o feminino é um sonho de muitos anos. A gente sempre teve que dar conta de tudo sozinha. Tudo que podíamos fazer pelo esporte, nós fizemos e agora a gente tem um apoio, uma ajuda de tudo mesmo. Está uma maravilha. A gente quase não disputava competições por causa dos custos, agora temos um apoio”, comenta.
O projeto chega com a participação de cerca de 15 meninas e na primeira competição que disputaram chegaram na semifinal.
“Foi muito bom participar da Copa Redson. Nós nunca tínhamos ido, é uma cidade nova, um campeonato novo, muito grande. Reúne os melhores times do Pará e foi muito bom participar. A experiência fica para sempre, muito emocionante”, comenta a atleta.
Texto: Osvaldo Henriques
Fotos: Aline Nascimento