Saúde: Dia D da campanha de vacinação contra a Polio imuniza crianças menores de cinco anos
Neste sábado, dia 08 de junho, foi realizado o Dia D da campanha de imunização contra a paralisia infantil em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da zona urbana. A campanha ocorre em todo o país para crianças de 1 a 4 anos, 11 meses e 29 dias. Em Marabá, além dos postos de saúde da zona urbana, a vacinação foi realizada em pontos volantes na Escola Silvino Santis, na Folha 33, bairros Bela Vista e Cidade Jardim.
Já na zona rural, os pontos volantes foram disponibilizados pela Coordenação Extra Muro nas Vilas Jatobá, São José, Alto Bonito, Cabo de Aço, São Raimundo e Carimã (UBS do local). O atendimento ocorreu durante todo o sábado, das 8 às 17h.
A Suellen Duarte Meirelles, mãe do Arthur Duarte Meirelles, 4 anos, acordou cedinho e já foi garantir a vacinação. Ela conta que o outro filho também foi vacinado e faz um apelo para que todas as mamães vacinem os filhos contra essa doença grave.
“Sempre vacino meus filhos. É importante garantirmos a saúde deles. Acho importante essa campanha para reforçar a necessidade de imunização das nossas crianças e garantir que eles possam crescer saudáveis, com saúde e energia”, opina.
A meta da Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Imunização, é vacinar 17.614 mil crianças. A campanha segue até dia 14 de junho, conforme ressalta Mateus dos Anjos Leite, enfermeiro da UBS João Batista Bezerra, na Marabá Pioneira. “A vacina contra poliomielite é uma vacina de rotina nas nossas crianças. O esquema vacinal cona com três doses da vacina injetável com 2, 4 e 6 meses e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente”, ressalta.
A Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode causar infecção por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e, em casos graves, pode acarretar paralisia nos membros inferiores.
As principais sequelas da doença e dores nas articulações, pé torto ou pé equino, crescimento diferente das pernas, causando escoliose, osteoporose; paralisia de uma das pernas; paralisia dos músculos da fala e da deglutição, o que provoca acúmulo de secreções na boca e na garganta; dificuldade de falar; atrofia muscular e hipersensibilidade ao toque.
A vacinação é a única forma de prevenção da doença. A cobertura vacinal da poliomielite vem apresentando resultados abaixo da meta de 95% em todo o país desde 2016. Os sintomas mais frequentes são febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e meningite.
Por isso, o Francisco Gonçalves, pai do Miguel David, 4 anos, não perdeu tempo em imunizar o filho. “Viemos aproveitar a campanha e garantir essa imunização. É muito importante ter todos os cuidados possíveis com nosso bebê. Os postinhos estão tranquilos, sem filas. Espero que todos venham garantir a saúde que é uma coisa coletiva. Tenho mais 4 filhos e todos estão vacinados”, comenta.
Texto: Osvaldo Henriques
Fotos: Sara Lopes