Além da alegria e cores já costumeiras das quadrilhas e bois-bumbás da cidade, a abertura do 37º Festejo Junino de Marabá ficou marcado também pela diversidade. Logo após o cortejo e apresentação dos grupos, foi a vez das candidatas do Concurso Rainha da Diversidade iniciarem as apresentações.

A atual campeã e uma das favoritas é Katerine Bardon, representando a Junina Splendor Junino. Ela também já possui um vice-campeonato municipal e estadual. Sua apresentação fez referência ao espírito Anhangá, que na cultura indígena é a divindade protetora da floresta e dos animais, defensor do meio ambiente.

“É um dos melhores da região, muito bem pensado, a arena está muito linda, muito bem elaborada, estão de parabéns. Busquei trazer muitas coisas novas para defender meu título, com o anhangá, o espírito que vira onça”, comenta.

Com muita experiência a candidata Kayth Oeiras, da junina Amor Perfeito, participa do Festejo Junino desde 2008 e estreou em 2017 no concurso da Rainha da Diversidade, sendo vice-campeã estadual. Esse ano, ela busca o primeiro título municipal. Para isso, levou para arena uma personagem da qual é muito fã. A famosa Elke Maravilha.

“Eu escolhi o tema e o pessoal da junina me ajudou a desenvolver. Sou muito fã da Elke e acho que é uma personagem que tem tudo a ver com a ideia do concurso. Estou aqui para buscar a vitória, vamos ver se consigo”, destaca.

A atual terceira colocada é a Duda Kadashi, que levou o tema Esperança São João. “Eu danço quadrilha desde 2018. Ano passado, competi como Rainha G e foi bem nervoso. Esse ano, estou mais tranquila e confiante para buscar. Espero que todos tenham gostado”, torce.

A Nalanda Waleska já foi campeã em 2019, mas estava sem competir há algum tempo. Esse ano, retornou com o tema focado na cultura local. “Uma menina encantada que vem de Cotijuba e vai para Belém e se esse encanta com todas as iguarias, comidas e artesanato do Ver-O-Peso. Voltei a competir pra me divertir, brincar e temos que aproveitar”, complementa.

A Morgana Salvatori estreou no Rainha da Diversidade de Marabá representando a junina Arrastão do Amor.  Ano passado, atuou como marcadora da Junina Sereia da Noite. Ela destaca o acolhimento recebido no festejo. “O festival aqui é bem acolhedor e a gente tem uma estrutura para poder expandir mais. Está melhorando a cada dia e ficando mais inclusivo”, celebra.

A Wes, representou a junina Sedução Junina, que assim como ela faz o seu retorno ao festejo. Ela conta que já dançou como cavaleiro da Explode Coração e estava sem dançar até receber o convite para ser Rainha. “É minha estreia neste concurso. Está sendo uma situação nova para mim. Mas ensaiamos, preparamos e viemos aqui para fazer bonito, se divertir e se possível vencer também”, celebra. 

Texto: Osvaldo Henriques

Fotos: Jordão Nunes e Sara Lopes