Com o início do período de defeso da Piracema 2024, os agentes de fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), intensificam o trabalho de combate à pesca irregular nos rios Tocantins e Itacaiúnas e também nas principais feiras e mercados de comercialização de pescado em Marabá.

A piracema vai até 28 de fevereiro de 2025. É um fenômeno natural que ocorre em rios e lagos, caracterizado pela migração de peixes para a reprodução. Esse movimento geralmente acontece nas épocas de chuva, quando os níveis das águas sobem e criam condições favoráveis para a desova. A piracema é essencial para a manutenção das populações de peixes e para a biodiversidade dos ecossistemas aquáticos.

Nesta época é proibida por lei a pesca na região para fins comerciais. O principal objetivo é proteger as espécies de peixes durante o período de reprodução, evitando a sobrepesca e garantindo que as populações mantenham-se saudáveis.

Paulo Chaves, coordenador de fiscalização ambiental da Semma

“Para garantir isso, nossa legislação através do decreto municipal garante que os nossos fiscais atuem fiscalizando os nossos rios, comércios que estejam com pescado irregular, fiscalizando também o transporte que passa em nossa cidade. A gente alerta para que quem faz pesca irregular responda também, criminalmente, administrativamente e com pagamento de multa”, esclarece Paulo Chaves, coordenador de fiscalização ambiental da Semma.

Os serviços de fiscalização da piracema são essenciais para garantir a proteção das espécies migratórias e a sustentabilidade dos ecossistemas aquáticos. Lembrando ainda que todo material que for encontrado no momento da abordagem será apreendido pelos fiscais.

“Alertamos à população para que faça denúncias para a Semma através do Disque Denúncia no número 3312-3350 ou aqui mesmo na sede. Garantimos o seu anonimato e a fiscalização irá apurar esse crime para que a pessoa responda criminalmente”, alerta Paulo Chaves.

Esses serviços são fundamentais não apenas para a proteção das espécies durante o período crítico da piracema, mas também para promover um equilíbrio entre a atividade pesqueira e a preservação ambiental.

Texto: Victor Haôr

Fotos: Sara Lopes e Divulgação/Semma