A Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas de Marabá (Sevop) utiliza a técnica de hidrossemeadura para o plantio de grama às margens das cabeceiras da Ponte Dona Ana Miranda, que liga os núcleos Nova Marabá e Cidade Nova. O objetivo é concluir os serviços necessários nas imediações da ponte.

A técnica consiste na aplicação de um jato composto por ingredientes que possibilitam o crescimento de vegetação. Como a obra da ponte necessitou de um grande aterramento, a grama ajuda na estabilidade do terreno, protegendo contra ações externas, como erosão. 

O engenheiro civil e coordenador de Transportes da Sevop, Rômulo Galvão, explica como funciona.

Rômulo Galvão, engenheiro civil e coordenador de Transportes da Sevop

“Quando havia aterros de grande porte, muito íngremes, antigamente colocávamos placa de grama, mas hoje em dia tem essa tecnologia, que é um jato misturado de água, fertilizantes e sementes. Acaba nascendo mais rápido e atinge lugares que o ser humano não consegue chegar para colocar”, ressalta.

A ideia é utilizar essa técnica para as próximas demandas que surgirem pela cidade, pois possui menos custos, com uma aplicação mais rápida.

“Nós não temos fornecedor de grama e com a hidrossemeadura, a gente compra tudo, faz a mistura aqui e aplica em tempo hábil”, reitera.

Texto: Ronaldo Palheta
Fotos: Sara Lopes