A presidente da Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM), Thais Cariello, e a equipe do Museu Municipal Francisco Coelho, reuniram-se com o reitor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), Francisco Ribeiro, na sede da reitoria, no Campus III da universidade. A reunião foi para estabelecer parâmetros para a renovação e ampliação do Acordo de Cooperação Técnica entre as instituições.

Até então, o acordo abrangia faculdades de cursos específicos como História e Ciências Biológicas, por exemplo, com a participação em programas de estágios e de professores da Unifesspa em projetos da Casa da Cultura. Agora, a ideia é expandir essa atuação para outros cursos da Unifesspa que possam ter relação com as atividades e projetos desenvolvidos na fundação, institucionalizando o acordo no âmbito da Unifesspa.

Thais Cariello pontua que a FCCM vai muito além da Escola de Música e possui pesquisas em arqueologia, espeleologia, botânica e outras áreas do conhecimento. Recentemente, a fundação é uma instituições que vão gerir o Parque Ambiental João Anselmo, na Vila Murumuru, com foco na pesquisa, voltada para a fauna e flora local.

“Temos essa parceria da Unifesspa, que abrilhanta todo o nosso trabalho. A gente precisa de parcerias da Unifesspa, de outras universidades, justamente para fazer sentido tudo aquilo que é produzido na Casa da Cultura. Precisamos da parceria para poder tornar o nosso trabalho cada vez mais técnico, cada vez mais produtivo. É essa a nossa intenção”, observa.

Por parte da Unifesspa, a parceria possibilita que a universidade possa desenvolver ações de ensino, pesquisa e extensão, que definem os eixos de atuação da instituição. Por meio das tratativas iniciais, setores, núcleos e faculdades, que tenham atividades afins com a fundação, serão consultadas. O reitor Francisco Ribeiro avalia os benefícios do acordo em construção.

“Vamos fazer uma construção mútua, nomear interlocutores. A partir daí, a gente vai construir uma minuta em conjunto para celebrar esse acordo. É uma parceria importante que visa fortalecer essas relações institucionais entre a universidade, a própria Prefeitura e a Casa da Cultura. Ganha a universidade porque os estudantes, pesquisadores vão poder trabalhar com os objetos para além dos nossos laboratórios e ganham também a Prefeitura e a Casa da Cultura que vão ter esses pesquisadores, estudantes, atuando dentro da instituição”, comenta.

Lara Luz, diretora do Museu Municipal Francisco Coelho, observa que o acordo de cooperação terá a capacidade de ampliar a atuação da instituição, seja por meio da formação dos servidores, seja no intercâmbio com diferentes áreas como Psicologia, Letras, Libras e Engenharia Civil, por exemplo.

“A gente imagina potencializar esse espaço. Essa é uma cooperação que possibilita um contato respaldado com todos os institutos da universidade e consiga pensar formas de ampliar esse retorno à comunidade e preparar os servidores da Casa da Cultura”, afirma.

As duas instituições farão novas reuniões para definir os detalhes do acordo.
Texto: Ronaldo Palheta
Fotos: Nathália Costa