A Defesa Civil de Marabá intensificou o monitoramento dos níveis dos rios Tocantins e Itacaiúnas, que amanheceram hoje com níveis mais altos em comparação com a semana passada. O rio Itacaiúnas atingiu 9,64 metros, enquanto o rio Tocantins subiu para 9,27 metros. A elevação nos níveis dos rios é atribuída às chuvas recentes na região.

Segundo o coordenador da Defesa Civil, coronel Marcus Victor Norat, o monitoramento é contínuo e a equipe está pronta para seguir o Plano de Contingência e atender a população afetada em caso de emergência.

Coronel Marcus Victor Norat, titular da Defesa Civil

“No sábado nós atendemos a famílias nas Vilas Carrapato e Boa Esperança, na localidade de São Félix, que tiveram suas plantações alagadas pelo Rio Tocantins. Esses moradores nos acionaram pelo telefone de emergência e nós levamos alimentos”, explica o Coronel Norat, detalhando que nas áreas da zona rural os moradores se abrigam em casas próprias localizadas em partes altas dos lotes.

De acordo com o Plano de Contingência, se os rios atingirem o nível de 11 metros serão afetadas 5.947 famílias que residem nas partes baixas do Núcleo Cidade Nova, da Nova Marabá nas Folhas 14, 25 e 33, na Velha Marabá, São Félix e Geladinho, e na Vila Brejo do Meio.

Para atender desalojados, desabrigados, ilhados e ribeirinhos a Defesa Civil do Município conta com o suporte das Secretarias Municipais de Viação e Obras Públicas (Sevop); de Segurança Institucional (SMSI); de Saúde (SMS); de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários (Seaspac), além da Vigilância Sanitária; Serviço de Saneamento Ambiental de Marabá (SSAM) e do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

Também apoiam o atendimento à população afetada pelas cheias dos rios o Corpo de Bombeiros Militar do Pará (5º GBM), a Polícia Militar (PM), a Companhia de Saneamento do Pará (Consanpa), além das Polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF) e do Exército Brasileiro.

A Defesa Civil reforça que a população deve estar atenta às orientações e manter contato com o telefone de emergência (94) 99173-7173 para mais informações.

Texto: Fabiane Barbosa
Fotos: Arquivo Secom