A Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas (Sevop) deu início à revitalização das vias centrais de Marabá, iniciando pela Nova Marabá. Na VP-03, desde a Folha 23, passando pela rotatória já é possível ver a transformação. Na segunda-feira, 17, o cronograma seguiu pela pista da Folha 22, com uma equipe trabalhando à noite.

Segundo o engenheiro civil da Sevop, Ari Lima, o trabalho foi iniciado ainda no domingo, segue a execução no período noturno com o objetivo de reduzir os impactos no tráfego, e até agora foram aplicadas cerca de 750 toneladas de massa asfáltica somente nessa primeira etapa de revitalização da VP-03.

Ari Lima, engenheiro civil da Sevop

Ainda de acordo com Ari Lima, o recapeamento seguirá mesmo no período chuvoso, contemplando as avenidas VP-07, VE-02 (próxima ao cemitério da Folha 29) e a Avenida Dois Mil, no Núcleo Cidade Nova, que se tornou a principal via de acesso à Ponte Ana Miranda. Além disso também será realizada a pavimentação da Avenida Sebastião Miranda, na Vila Sororó.

A estimativa é de um total de 12 quilômetros de vias revitalizadas, com aplicação de uma camada de asfalto de 3 cm de espessura, considerada ideal para maior durabilidade. Além de melhorar as condições de tráfego, o recapeamento aumenta a vida útil do pavimento, que tem uma durabilidade estimada de até 10 anos. Outro parâmetro de qualidade diz respeito a composição do asfalto, que utiliza brita em substituição ao antigo pavimento de seixo, e deve garantir mais resistência e durabilidade.

De acordo com Manoel Lévero Rabelo, engenheiro civil da empresa Concreta Engenharia, são mais de 30 trabalhadores envolvidos no recapeamento das pistas, que conta ainda com o uso de oito equipamentos especializados, como vibro acabadora asfáltica, rolos compactadores, caminhão espargidor, caminhões de apoio, além da usina asfáltica.

Manoel Lévero Rabelo, engenheiro civil da empresa Concreta Engenharia

O serviço está sendo executado com o suporte do Departamento Municipal de Trânsito Urbano (DMTU) e da Guarda Municipal de Marabá (GMM), garantindo a segurança e a sinalização, pois há necessidade de desvio do fluxo.

Texto: Fabiane Barbosa
Fotos: Sara Lopes