A Secretaria Municipal de Educação de Marabá (Semed), por meio do Núcleo de Assistência Psicopedagógico (NAPP), está promovendo uma série de palestras nas escolas como parte da Semana de Combate à Violência Doméstica. As unidades de ensino estão localizadas em áreas de maior vulnerabilidade.

As palestras abordam a Lei Maria da Penha nº 11.340, oferecendo orientações sobre como prestar assistência às vítimas e efetuar denúncias. Segundo Kelvia Hellen, porta-voz da ação, a iniciativa busca conscientizar alunos, professores e a comunidade escolar para identificar, prevenir e combater a violência doméstica.

“Esse tema será trabalhado ao longo do ano todo, conforme determina a Lei 14.164/2021”, enfatiza Hellen.

Kelvia Hellen

A estratégia é realizada em parceria com a Coordenadoria da Mulher de Marabá, que analisa as regiões com maior índice de violência doméstica. Com base nessas informações, o projeto é levado às escolas, como ocorreu em instituições de ensino nos bairros São Félix e Cidade Jardim e também zona rural. Durante os encontros, são apresentados os cinco tipos de violência que afetam mulheres e meninas, além de informações sobre a rede de apoio local.

O público-alvo inclui alunos, equipes gestoras e famílias da comunidade escolar. Uma das metas do projeto, segundo Kelvia Hellen, é capacitar a comunidade para identificar casos de violência e oferecer suporte às vítimas. A rede de atendimento é composta por órgãos como a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), a Coordenadoria da Mulher de Marabá, o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), Pro Paz, Patrulha Maria da Penha e Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher (Comdim).

Hellen ainda destaca a importância da escola como ponto de apoio: “As vítimas podem buscar ajuda diretamente na escola, com o coordenador pedagógico ou o supervisor, especialmente nos casos envolvendo crianças ou adolescentes.”

A Semana do Combate à Violência Doméstica já integra o calendário escolar de Marabá, e cada unidade adapta o tema à realidade local.

Texto e fotos: Divulgação Semed