
Seaspac: Dia do Assistente Social, profissional comprometido com a dignidade humana
A assistência social tem papel importante na promoção da autonomia de pessoas em situação de vulnerabilidade social. É o profissional da área que é responsável, no âmbito público, por fazer com que essas pessoas tenham acesso a políticas públicas que lhe proporcionem dignidade e condições para superarem situações de vulnerabilidade. Hoje, 15 de maio é o Dia do Assistente Social.
Na Secretaria Municipal de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários (Seaspac) tem 25 assistentes sociais lotados na sede e nos equipamentos que fazem parte do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) como Centro de Referência da Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e os espaços de acolhimento como o Cipiar, por exemplo. Além disso, há três assistentes sociais cedidos para outras secretarias.


“Os assistentes sociais dos CRAS atuam na prevenção dos riscos, das vulnerabilidades, diretamente com as famílias através do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, através de visitas domiciliares, que é a busca ativa, é entrevista no domicílio. Eles atuam em diversas áreas para fazer com que a família seja alcançada, através dos benefícios eventuais, rodas de conversa, atividades lúdicas, recreativas, para que elas tenham um melhor desenvolvimento humano”, explica Mônica Thompson, titular da Seaspac.
O Creas atua quando há violação de direitos de grupos como crianças e adolescentes, mulheres, pessoas com deficiência e idosos com atendimentos de média complexidade. O centro disponibiliza o Serviço de Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) voltado para pessoas em situação de risco ou de violação de direitos. Há ainda, entre os serviços do Creas, as medidas socioeducativas para adolescentes em conflito com a lei, que o centro ajuda na execução e orientação jurídica.
“Nós costumamos falar que a missão maior da assistência social é a garantia dos direitos, fazer com que a população realmente sinta-se atendida diante do seu direito. Que esse direito não seja violado, que a população consiga ter a sua ascensão naquilo que ela deseja dentro de cada equipamento”, reforça a secretária Mônica Tompson.
Uma das assistentes sociais da Seaspac é Andréa Luna, que é lotada no Creas do núcleo Cidade Nova. De Belém, ela mudou-se para Marabá há quase 20 anos para assumir um concurso estadual. Nessa experiência, teve contato com temáticas relacionadas à violência contra a mulher. Foi quando percebeu que a assistência social poderia ser uma opção. Cursou serviço social e, em 2018, fez o concurso da Prefeitura de Marabá, sendo aprovada. Nessa época, cursava Psicologia. Em 2023, foi chamada nesse concurso e atualmente trabalha no Creas.


“Eu trabalho com idosos. A gente vê a vulnerabilidade dos idosos, violência, violações de direitos, e da zona rural também idosos, crianças e adolescentes. É basicamente violação de direito, abuso infantil, evasão escolar, medida protetiva, que o juiz instaura para aplicarmos. Na zona urbana, é acolhimento, fortalecimentos de vínculo com a família, que às vezes não quer cuidar dos idosos. A gente senta e conversa. Às vezes, fazemos boletim de ocorrência”, explica a assistente social sobre sua rotina no Creas.
Dependendo de cada caso, o trabalho de Andréa pode contar com o apoio do Centro Pop, de acolhimento de pessoas em situação de rua, Ministério Público, Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), por exemplo.
Para Andréa Luna, o trabalho realizado pelo assistente social é importante porque ajuda a mudar vidas e a tirar pessoas da situação de vulnerabilidade, de violação dos seus direitos.
“Eu amo meu serviço, amo constituir um relatório no qual eu sei que o meu fazer profissional pode mudar uma vida. Serviço social não é assistencialismo. A cesta básica é importante, mas é mais importante tirar a pessoa dessa questão. Você precisa garantir políticas para que ela saia dessa situação de vulnerabilidade. Autonomia financeira. É um trabalho árduo, pesado. Eu costumo dizer que é um trabalho que chove constantemente no telhado da gente. É um trabalho que a gente mexe com violência, mas é um trabalho que ao mesmo tempo a gente traz esperança, de mudança, de uma vida melhor, de mudança da violação”, afirma.
Texto: Ronaldo Palheta
Fotos: Paulo Sérgio e Derik
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