A coordenação de Educação Permanente de Saúde do Hospital Municipal de Marabá (HMM) realizou na noite de quinta-feira, 30, um treinamento sobre Ventilação mecânica em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA) ministrado pelo médico David Tozzetto para cerca de 20 servidores e internos dos cursos de medicina, enfermagem e fisioterapia das universidades locais. O objetivo do treinamento foi a capacitação de médicos e equipe multidisciplinar para atendimentos de casos de urgência e emergência de pacientes no pronto socorro e na UTI.

A biomédica Silvia Mercedes de Abreu está na coordenação da educação permanente e ressalta que o departamento busca treinar as equipes com cursos e palestras sobre diversos temas na área de saúde.

“A gente EStá tendo uma série de treinamentos voltados para o pronto-socorro e pronto-atendimento, mas também todos os setores do hospital têm os seus temas anuais, têm os temas que a gente detecta, alguma problemática pra ajustar, algum fluxo, algum tipo de serviço ou implantação de novo serviço. A gente sempre treina as equipes. Nesse caso aqui, é para que essas equipes comecem a atuar nessa parte”, argumenta.  

O fisioterapeuta André Salim de Menezes Nunes faz residência na área de urgência e emergência e afirma que o treinamento ajuda a melhorar a forma que atende seus pacientes.

“Esse treinamento é muito importante porque ele vem através de uma capacitação e enfatiza os conhecimentos necessários para a gente dar um suporte de assistência da melhor forma possível para os pacientes que são atendidos aqui no Hospital Municipal de Marabá. É um suporte que vem através de uma segurança. A gente consegue ter uma segurança melhor, além das atualizações dos parâmetros, dos protocolos que são utilizados na nossa assistência”, frisa.

Valdenise Pereira dos Santos é técnica em enfermagem do hospital há um ano e reforça que o treinamento ajuda a entender até que ponto pode ir com o paciente.

“Depois que o médico analisa a situação e o paciente é intubado, temos que fazer esse monitoramento e o treinamento ajuda porque a gente define até onde que a gente pode chegar com aquele paciente numa parada cardiorrespiratória”, informa.

Texto: Fabiana Alves
Fotos: Sara Lopes