
Gestão: Equipe discute estratégias para atendimento a pessoas com transtornos mentais em situação de rua
Com o objetivo de procurar alternativas e colocar em prática ações para amenizar o sofrimento de pessoas com transtornos mentais em situação de rua em Marabá, representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários (Seaspac) e a primeira-dama Lanúzia Lobo se reuniram na manhã de segunda-feira, 09, na sede da SMS.
Um grupo de trabalho foi criado para dar início a estratégias para atender essas pessoas nas áreas da Saúde e Social. A secretária de Assistência Social, Mônica Thompson, ressalta que o trabalho funciona de forma intersetorial.


“Nós temos uma demanda e ela perpassa de forma transversal por todas as políticas públicas e as secretarias envolvidas. Então, nós, enquanto Assistência Social, estamos aqui pra dar todo esse aparato com relação a esse público. Quanto a política da Assistência Social, estamos para fazer a proteção social básica, especial e até da alta complexidade, se ele resolver receber todo apoio e suporte dessa secretaria”, enfatiza.
A primeira-dama e psicóloga, Lanúzia Lobo, afirma que a reunião serviu para pensar estratégias para esses cidadãos.


“Reunimos aqui os principais personagens em torno da saúde mental, em torno das políticas de assistência social para a gente poder pensar em estratégias, em fluxos de atendimento para os nossos cidadãos de Marabá. Foi uma reunião extremamente proveitosa, uma equipe extremamente capacitada, todos mostrando muito interesse em de fato estar alinhados, entrosados para poder fazer essas políticas acontecerem. E isso é extremamente fundamental para a gente poder seguir adiante. Então, saímos já com resoluções a curto, médio e longo prazo, pessoas direcionadas para cada área”, descreve.
Lanúzia frisa ainda que o planejamento será incluído no Plano Plurianual (PPA) para que essas políticas possam ser implementadas em 2026. “Hoje, este ano, trabalhamos com o plano do ano passado que é de outra gestão. Nós vamos naquilo que não tem cobertura, a gente está buscando formas de adaptar para dar cobertura a esses cidadãos que estão em situação de vulnerabilidade na rua e que possuem algum tipo de transtorno mental”, argumenta a primeira-dama.
Ângela Assunção, diretora da Atenção Básica, comenta que esse trabalho é necessário e que a estrutura está sendo elaborada.


“Esse trabalho é necessário há muito tempo e a gestão atual tem cobrado que seja colocado em prática esse tipo de serviço, essa política. É óbvio que não dá para ser criada da noite para o dia, porém toda a estrutura já está sendo feita começando pelo projeto e esse projeto precisa resgatar qual é esse público de fato, qual é a maior demanda que tem no município para que possamos implantar um programa com responsabilidade, compromisso e dando continuidade para não descontinuar no futuro”.
O projeto prevê um atendimento composto por vários profissionais, dentre eles assistente social, psicólogo, terapeuta ocupacional, médicos e demais profissionais. “Vale ressaltar que existe já um quantitativo específico orientado pelo Ministério da Saúde, contudo o município vê de acordo com a sua realidade. E não tenhamos dúvida que é necessário psicólogo, assistente social, médico, agente social, técnico de enfermagem, equipe multidisciplinar que possa atender de forma direta esse usuário que tanto precisa”, explica Ângela.
Outra diretoria importante para a concretização do projeto é a de Alta e Média Complexidade (Demac), onde está inserida a coordenação de Saúde Mental. A diretora Camila Abreu relata que a diretoria tem trabalhado em conjunto com a Atenção Básica para atender as demandas.


“Esse paciente entra pelo DAB, o consultório na rua é do projeto, é um programa implementado e implantado no DAB, porém, ele termina dentro do Demac. O serviço de média complexidade, as consultas especializadas, caso necessite de uma internação. Por conta de uma situação de saúde mental, é tudo dentro da área que está lá. Então temos que planejar em conjunto para entregar o serviço completo”, destaca.
Katiane Chaves, coordenadora do Caps III Castanheira, que todos que estavam na reunião são importantes para a construção de uma assistência de qualidade.


“Foi um momento com certeza muito importante, uma pauta relevante, não só para a saúde como para a assistência. Todos que estavam na discussão são necessários para a construção não só de uma assistência de qualidade enquanto as pessoas em situação de rua, bem como para todas as pessoas em situação de adoecimento mental. Que essa discussão tenha de fato como resultados encaminhamentos que possam garantir uma assistência e um acolhimento de direito a essas pessoas que estão em situação de rua no município de Marabá”, expressa.
Texto: Fabiana Alves
Fotos: Waishington Bill
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