Covid-19: HMM recebe uma cabine de desinfecção
Nesta quarta-feira, foram coletadas amostras para confirmar a eficiência em laboratório
A cabine foi montada próxima à recepção interna do Hospital Municipal de Marabá, que está funcionando como retaguarda nos casos de covid-19 na cidade. A orientação da direção administrativa da casa de saúde é que todos ao passem pela cabine para completa desinfecção tanto ao chegar quanto ao sair. A pessoa entra, passa álcool em gel nas mãos, nesse tempo o sensor é acionado, e jatos de água com um produto desinfectante chamado biguanida, registrado na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), são lançados alcançando toda a região exposta, inclusive os pés.
“É de grande valia porque nó sabemos que a covid-19 não está abalando só as famílias, mas o psicológico de todo mundo, só o fato dos nossos colaboradores irem para casa e saberem que estão desinfectados, isso é um ganho muito grande para a gente e para a população”, declarou o diretor administrativo do HMM, Fabrizzio Bastos.
Nessa quarta-feira (06), foram coletadas amostras em alguns servidores do hospital para análise microbiológica, afim de confirmar em laboratório o nível de eficiência da cabine de desinfecção.
A cabine foi uma doação da empresa Água Norte, que trata a água do HMM, a partir de um incentivo do vereador Márcio do São Félix, que prevê destinação de emendas parlamentares para a aquisição de outras cabines a serem instaladas no município.
“A cabine de desinfecção surgiu a partir de um convite que eu recebi da empresa para visitar o protótipo, então eu convidei o secretário de saúde do município, e lá a empresa prontificou-se a doar uma para o município. O secretário se dispôs a adquirir mais uma, e eu peguei as minhas emendas para aquisição de mais cabines para serem instaladas na Secretaria de Obras Públicas, na de Saneamento Ambiental, nas feiras livres e terminais rodoviários”, declarou o parlamentar.
Fabrizzio destaca que a cabine desinfectante é uma ferramenta a mais na higienização da pessoa, não anulando que ao longo do dia a pessoa use os equipamentos de segurança necessários, como a máscara e o álcool 70%. “Isso é hoje isso uma das ferramentas fundamentais, sabemos da necessidade do álcool, da máscara, de lavar as mãos, isso vem agregar para uma limpeza mais completa, ao cabelo, à pele, se torna um complemento de tudo isso”, declara o diretor.
A recepcionista do HMM, Magnalva Ramos da Silva, aprovou a iniciativa. “O que é para melhoria do funcionário é sempre bom, há melhoria nos nossos epi’s [equipamentos de proteção individual], que estão sendo abastecidos cada dia mais, e isso é uma conquista a mais. Só temos a agradecer”, declara.
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Texto: Kélia Santos
Fotos: Paulo Sérgio