Seaspac: Assistente Social na vanguarda para garantia de direitos comunitários
“É um profissional muito importante na mediação de conflito entre a classe trabalhadora e a burguesia em todo país. Eu me sinto muito agraciado por fazer parte dessa luta, ideologia filosófica que é o serviço social”, Tancredo Paiva, assistente social da Seaspac.
Atualmente, a Secretaria Municipal de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários (Seaspac) conta com 21 técnicos do serviço social, atuando na proteção social básica, média e de alta complexidade. A prefeitura de Marabá também conta com o trabalho desses profissionais, em outras secretarias, como Saúde. A data 15 de maio é especial para os assistentes sociais, os quais celebram o dia deles da melhor forma possível: promovendo o bem-estar social, na garantia de acesso às políticas públicas de qualidade no município.
A Seaspac proporciona atendimento às famílias mais vulneráveis, através da assistência social, também aos finais de semana com o Plantão Social, que visa atender demandas emergenciais de fins de semana e feriados, a exemplo de denúncias de violência, benefícios eventuais (especialmente auxílio funeral), serviço de abordagem social de rua e outros. Assim como, os que precisam de assistência no Espaço de Acolhimento Provisório (EAP), Centro Integrado da Pessoa Idosa “Antônio Rodrigues” , Centro Pop, Família Acolhedora, Cras (Centros de Referências de Assistência Social ) e ainda Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) pela garantia dos direitos de crianças e adolescentes, moradores de rua e idosos.
A secretária municipal de Assistência Social, Nadjalucia Oliveira, publicou um vídeo na página da Seaspac, homenageando o assistente social, que tem compromisso ético e político social com as classes menos favorecidas, quer sejam os trabalhadores, moradores de ruas, povos originários como indígenas, quilombolas, LGBTQIA+ entre outros.
“Eu quero hoje homenagear essa categoria que sempre está na linha de frente, não só neste momento de pandemia, são os primeiros que chegam e os últimos que saem. Parabenizo todos os colegas assistentes sociais da Seaspac, por desempenharem esse papel de vanguarda da luta da classe trabalhadora. Eles estão no dia a dia na vida das mulheres vitimizadas, pessoas com deficiência, do morador de rua, dos adolescentes, idosos e famílias de uma forma geral, criando estratégias para mudança de vida, autonomia, seja ela econômica, social ou comportamental. É um profissional que vai direcionar positivamente a vida das pessoas”, explica a secretária, que também é assistente social.
O coordenador do Programa Criança Feliz, Luiz Silva, que também é diretor técnico da Seaspac, afirma que o profissional de serviço social está engajado na luta social e faz a defesa de uma sociedade pautada pelos princípios da igualdade e da liberdade, da justiça social e das políticas públicas.
“Mesmo diante das adversidades conseguimos atuar incansavelmente nos atendimentos às famílias mais vulneráveis. Esses profissionais seguem reafirmando suas lutas, limites do sistema capitalista, defendendo as políticas sociais e confirmando a importância de não retroceder, mas de avançar e aprofundar nossa democracia para construir um modelo de democracia substantiva e real, combinando as liberdades individuais e coletivas, a participação social e os direitos sociais, trabalhistas e previdenciários”, explicita Luiz Silva.
NA PRÁTICA
Tancredo Paiva é assistente social há 10 anos, atualmente é lotado na Seaspac, onde atua na Alta complexidade. Para ele, o profissional da assistência social tem como ideal norteador o trato com objetos das questões sociais, aquelas que se manifestam através da pobreza, exclusão social, vulnerabilidade, pauperismo e de garantia dos direitos sociais. O assistente social hoje da Seaspac está na viabilização de assegurar direitos sociais.
É aquele que busca fortalecer o âmbito das políticas públicas de sua gestão para que elas possam alcançar de fato as pessoas que mais necessitam, no âmbito da assistência. Se formos permear em outras políticas públicas, temos ainda a saúde, o Tribunal de Justiça, Administrativo, enfim, esses são universais, de garantia da cidadania a toda população.
“O assistente social é muito importante na mediação de conflito entre a classe trabalhadora e a burguesia em todo país. Eu me sinto muito agraciado por fazer parte dessa luta, ideologia filosófica que é o serviço social. Ele não é o profissional para se pautar na distribuição de cesta básica, ser bonzinho ou cordial, não! Ele é um agente e segurador de direitos sociais, inclusive, pautado pelo princípio ético da profissão, que é defesa intransigente dos direitos humanos, isso que resume ser assistente social, dentro da Secretaria Municipal de Assistência Social de Marabá”, expressa Tancredo Paiva.
Pelo transcurso da data, a Prefeitura de Marabá parabeniza todos os assistentes sociais do município.
Texto e produção: Emilly Coelho
Fotos: Divulgação