Agricultura: Seagri incentiva produtores de batata doce biofortificada
Em 2018, mais de 20 famílias de agricultores iniciaram a reprodução de batata doce biofortificada pela Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Este ano, além dos produtores já inscritos no projeto, outros 30 devem cultivar essa variedade, sendo que três famílias serão multiplicadoras de ramas desse tipo de tubérculo para atender outros agricultores.
Segundo o secretário municipal de agricultura, Adailton Sá, inicialmente esse produto foi cultivado nas dependências do Instituto Federal de Educação do Pará (IFPA) e distribuído aos produtores da agricultura familiar. Agora, diante da falta de ramas para atender os pedidos, as famílias interessadas no cultivo, após 40 dias do plantio, podem retirar e ceder as ramas a outros produtores.
Rosilda Oliveira Gomes, do Projeto de Assentamento PA Alegria, vai reproduzir ramas e atender mais 11 famílias e Paulo Renato da Silva, do PA 26 de Março, cederá ramas para mais oito famílias. Já Irene Ribeiro Batista, do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Porto Seguro, estenderá o cultivo a outras nove famílias da área. Tanto os lotes desses três produtores, quanto os demais agricultores, que já têm ramas suficientes, serão beneficiados com a mecanização agrícola, ou seja, gradeamento e enleiramento para produção de batata biofortificada. São 12 famílias no PA Lajedo, quatro no PA Grande Vitória, oito na Vila Sarandi, duas na Vila Monte Sinai e uma no PA Belo Vale.
Mudas frutíferas e florestais
De acordo com o secretário de agricultura, o pico da distribuição de mudas produzidas no viveiro da Seagri aconteceu em novembro/dezembro, com montante aproximado de 300 mil unidades.
A doação prossegue, em menor escala, até o mês de março para produtores rurais que dependem da chuva para o plantio. A partir de então, a procura continua, mas a distribuição é feita somente àqueles que dispõem de sistema de irrigação próprio.
Mecanização 2019
Este ano, a mecanização agrícola deve dobrar tanto em número de hectares, quanto no quantitativo de famílias beneficiadas. Em 2017, mais de 590 famílias trabalharam em lotes mecanizados e no ano passado esse número subiu para 704. No decorrer de 2019, Adailton de Sá, espera elevar para 1.500 famílias. Esse crescimento será possível em virtude da quantidade de equipamentos, tratores e patrulhas mecanizadas que também vêm aumentando proporcionalmente a cada período.