Assistência Social: Primeira-dama Lanúzia Lobo participa da entrega da sala pedagógica do EAP
Na ocasião também foi realizada vistoria do Espaço de Acolhimento Provisório (EAP) que vai passar por requalificação
Nesta quinta-feira, 30, o Espaço de Acolhimento Provisório (EAP) da Secretaria Municipal de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários (Seaspac) ganhou uma sala pedagógica nova, que era uma demanda antiga do serviço. A inauguração contou com a presença da equipe do EAP, da titular da Seaspac, Mônica Thompson e da primeira-dama Lanúzia Lobo, representando o prefeito Toni Cunha.
A sala dispõe de espaços de leitura, pintura, arte e jogos pedagógicos em atividades individuais e coletivas, que têm por objetivo o desenvolvimento da aprendizagem das crianças e adolescentes acolhidos no EAP. A sala também possui computador para pesquisas escolares.
A primeira-dama e psicóloga Lanúzia Lobo avalia que a entrega da sala será fundamental para promover os aspectos físico, cognitivo e emocional do público acolhido.
“É um espaço que dá oportunidade para que eles possam interagir, para que possam sonhar, ter acesso a estímulos que não teriam fora daqui. Então, para a gente é uma satisfação muito grande porque é o que garante de fato a possibilidade de ter acesso a oportunidades diferentes na fase adulta. Fico muito feliz com o trabalho da equipe, com a dedicação”, ressalta.
A sala pedagógica montada durante a atual gestão, marca os 30 dias de governo. A titular da Seaspac, Mônica Thompson, já atuou como técnica no EAP e tem um carinho especial pelo espaço. A secretária relata a importância das atividades que serão realizadas no espaço.
“Entregar um espaço que vai agregar muito às atividades intelectuais dessas crianças e adolescentes, um espaço que sempre foi pensado, desejado por todos daqui. Ter um espaço apropriado para desenvolver as atividades escolares, de recreação. Isso vai favorecer muito no processo do ensino e aprendizado, inclusive no ensino regular deles. Quando estou aqui, sempre me emociono e quero fazer o que há de melhor para este lugar”, comenta.
As crianças e adolescentes são acolhidos no EAP por determinação judicial da Vara de Infância e Juventude quando seus direitos são violados e, por alguma situação, as famílias não possuem condições para cuidar deles. Diante disso, o EAP busca construir um espaço para resguardar esse público e propiciar toda a infraestrutura física, emocional e psicológica até que possam retornar aos lares de origem.
A pedagoga Ediléia Santos faz parte da equipe do EAP e explica sobre como a sala foi idealizada dentro das atividades realizadas no dia a dia do acolhimento.
“Nós pensamos nos momentos de leitura, no reforço escolar, para desenvolver a aptidão deles sobre a leitura e escrita. Além disso, a gente planejou trabalhar atividades práticas também. Temos muitos acolhidos que estão precisando reforçar essa questão da alfabetização. Nessas atividades, sejam teóricas ou práticas, pensamos em trabalhar os valores entre eles, o convívio harmonioso entre eles, entre cuidadores e acolhidos”, comenta.
Infraestrutura
Lanúzia Lobo visitou as quatro casas onde funcionam o EAP juntamente com a secretária Mônica Thompson. Algumas possuem problemas estruturais no teto, piso, além de móveis sem condições de uso. A Seaspac realizou o levantamento dos reparos e insumos necessários, assim como das requalificações necessárias para o pleno funcionamento dos espaços.
“As condições estão bem precárias dos espaços. Precisamos muito fazer uma reformulação aqui, uma reforma, organizar os espaços para poder oferecer um espaço físico, com conforto mínimo para essas crianças. A gente precisa encontrar formas urgentes de a gente conseguir resolver essa demanda. Com certeza, o Toni está muito disposto para fazer o que for necessário para recuperar os espaços físicos e dar condições de dignidade para essas crianças poderem estar”, afirma a primeira-dama.
Após a visita da primeira-dama, o prefeito Toni Cunha também inspecionou o EAP e, por meio de live, garantiu que o espaço passará por requalificação.
“Não há razão para que um espaço tão importante não tenha manutenção. Estamos aqui inspecionando para que a gente possa garantir o bem-estar das crianças e dos servidores. Nós vamos acompanhar de perto especialmente em casos como esse, que são crianças e adolescentes que são o futuro da nossa cidade e precisam do acolhimento devido”, comenta.
Texto: Ronaldo Palheta
Fotos: Igor Leite