
CAPS: Unidade Castanheira realiza tradicional arraial para usuários e comunidade
Na sexta-feira, 27, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Unidade Castanheira, na Nova Marabá, realizou mais uma edição da sua já tradicional festa junina. O evento, voltado para os usuários do centro e também aberto à comunidade, reuniu dezenas de pessoas em um momento de celebração, acolhimento e integração. O festejo dispôs de tudo que uma boa festa de São João tem, como comidas típicas, quadrilhas, brincadeiras, concurso de miss e mister caipira e outras atrações que encantaram quem esteve presente.
Para a coordenadora da unidade, Katiane Chaves, o evento tem grande importância terapêutica para os usuários. Ela destaca que toda a ornamentação do espaço, foi realizada por todos os usuários. Segundo a coordenadora, cerca de 70 a 150 pessoas participaram da festa, e a unidade atende entre mil e dois mil pacientes da região. Durante o ano, o CAPS também realiza outros eventos que integram o cuidado com a saúde mental à vivência coletiva, como o “Verão CAPS”, em julho; o “Setembro Amarelo”, dedicado à valorização da vida e uma confraternização natalina em dezembro.


“Não podemos deixar esses momentos passarem em branco, eles são importantes tanto para os pacientes quanto para toda a equipe”, completa.
Usuária do CAPS há 10 anos, Ruth Rodrigues participou da festa com entusiasmo e destaca o quanto momentos como esse são significativos no processo terapêutico. Para ela, o festejo vai além da comemoração. É uma atividade que promove integração, autoestima e acolhimento.


“A festa do CAPS faz parte do nosso tratamento. Aqui a gente socializa, brinca, se diverte. Lá fora, muitas vezes a gente é tratado como ‘louco’, mas aqui a gente é acolhido”, explica.
Usuária do CAPS Castanheira há mais de 20 anos, Marcelícia Dias participou do evento interpretando a noiva da junina, moradora da Folha 20, frequenta o CAPS para terapia e consultas e afirma que o espaço é essencial na sua vida. Emocionada fala sobre sua relação com o centro.


“Aqui é o meu segundo lar. Foi aqui que acreditaram em mim, quando nem meus parentes acreditavam. Eu cheguei com depressão, síndrome do pânico, e aqui encontrei apoio de verdade”, contou.
Para ela, essas festas não servem apenas para celebrar a cultura, mas também para promover bem-estar e fortalecer o processo terapêutico.
Mais do que um festejo cultural, a festa teve como objetivo fortalecer os laços entre usuários, familiares, profissionais da saúde mental e a comunidade em geral. Em um ambiente leve e descontraído, o CAPS proporcionou um espaço de convivência que valoriza o cuidado, o respeito e a inclusão. A alegria estampada no rosto dos participantes mostrou que, mesmo em meio a desafios, é possível promover saúde mental com leveza, cultura popular e afeto.










Texto: Kauã Fhillipe
Fotos: Lúcio Silva
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