Assistência Social: Proteção social no enfrentamento às violações de direitos é tema de encontro da Seaster para servidores da região
Durante esta terça e quarta-feira, 16 e 17, acontece uma formação promovida pela Secretaria Estadual de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) com o tema “A proteção social especial de média complexidade no enfrentamento às violações de direitos”. O público-alvo são servidores dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Centro Pop (Acolhimento Provisório para Pessoa Adulta em Situação de Rua) e outros órgãos da Secretaria de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários (Seaspac).
A diretora de assistência social da Seaster, Nazaré Cruz, explica que esse é um evento da média complexidade em Marabá, contemplando toda a região do Carajás. “Estamos chamando todos Creas para trabalhar algumas temáticas sobre violação de direito. A gente fez na região do Araguaia, que foi em Redenção e, agora, na Região do Carajás que é aqui em Marabá”, explica.
Os temas trabalhados são a população em situação de rua, trabalho análogo à escravidão e tráfico de pessoas. “O objetivo é qualificar cada vez mais esse profissional da assistência para que ele possa estar sensibilizado a identificar essas violações para dar os melhores encaminhamentos sobre elas”, declara.
Entre os participantes estão os técnicos dos CREAS, assistentes sociais, psicólogo e demais servidores que trabalham nessas temáticas dentro dos CREAS. Uma delas foi a coordenadora do Centro de Acolhimento POP de Marabá, Maria Zenilde.
“Esses temas são importantes. Interessante para sabermos os dados do Estado também. No Centro Pop, trabalhamos com pessoas em situações de rua, então é bom estarmos nos atualizando sobre as políticas sociais executadas pelo Estado também”, destaca.
No Centro Pop, mais de 230 pessoas foram acolhidas em 2023. O espaço é destinado ao acolhimento provisório de pessoas ou grupo familiar com ou sem filhos, que vivenciam violação de direitos e vulnerabilidade social em situação de rua, entre outros. O acesso ao Centro POP é feito por demanda espontânea e por encaminhamento da rede de assistência social.
No Centro POP, além da moradia temporária, o acolhido recebe cinco refeições diárias e a equipe encaminha a pessoa para atendimentos de saúde e serviços de benefícios sociais junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), quando o caso requer. Atualmente, o local está com seis pessoas acolhidas.
Texto: Osvaldo Henriques
Fotos: Aline Nascimento