Endemias: Ocorrências de pessoas infectadas pelo Aedes Aegypti reduzem em Marabá
Ao final de 2017, o município contabilizava 764 ocorrências de pessoas acometidas com doenças causadas pelo Aedes Aegypti (dengue, chikungunya e zika). Desde então, diante das providências da gestão, esse número foi reduzindo, gradativamente, chegando em 2020 a praticamente zero, o número de agravos desse tipo.
Segundo Amadeu Moreira, coordenador de Endemias e Vigilância Ambiental, na secretaria Municipal de saúde de Marabá, o objetivo foi alcançado por várias ações, como a limpeza da cidade, o trabalho intensivo das equipes de endemias e a conscientização da comunidade marabaense, inclusive das escolas, além do apoio da mídia local.
Ainda quanto aos indicadores dessas endemias, naquele ano, o destaque era para os casos de chikungunya, com 440, seguida pela dengue, com mais de 320 casos notificados. Apesar da redução das estatísticas, a recomendação é que a população não descuide. “Sabe-se, no entanto, que a população deve seguir atenta”, ressalva Amadeu, lembrando que o mosquito, embora em menor quantidade, está presente em todo a cidade. Por isso, a vigilância e o cuidado dos moradores devem ser intensificados para não deixar água parada, manter a limpeza dos quintais, evitando expor pneus velhos ou qualquer objeto que possa acumular água.
Da mesma forma, a Coordenação de Endemias e Vigilância Ambiental segue com suas atividades de controle dos vetores da dengue, zika, chikungunya e leishmaniose, levando orientação a população e tomando as providências para eliminar focos de mosquitos.
Análise de água – A vigilância ambiental também se estende às doenças veiculadas pela água. Por isso, com apoio do Estado, disponibiliza um laboratório de análises de água, que atende Marabá e outros 16 municípios, cuja demanda ultrapassa cinco mil análises/ano, sendo mais de 600 somente de Marabá. O laboratório fica nas dependências do Centro de Controle de Zoonoses.
Texto: João Batista
Foto: Arquivo