37º Festejo Junino: Idosos atendidos pelos CRAS e Cipiar esbanjam alegria na arena junina
Simpatia, alegria e descontração não faltaram para eles, nossos idosos atendidos pela Secretaria de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários (Seaspac), com a Junina Alegria Não Tem Idade na abertura do 37º Festejo Junino de Marabá, realizado pela Prefeitura de Marabá, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), em parceria com a Liga Cultural de Marabá (Licmab) e patrocínio da empresa Equatorial.
A coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social do bairro Amapá e organizadora da Junina, Edileuza Gomes, relata que a quadrilha vem desde o tempo do Conviver, que agora se chama Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (SCFV). A quadrilha conta hoje com 22 participantes e, esse ano, apresentou o tema “Bonecas Xique-Xique”.
“A Seaspac tem um trabalho muito louvável por parte do prefeito e da secretária Nadjalúcia, que é a valorização do idoso. O idoso quer fazer parte, então o nosso objetivo é socializar o idoso, trazer toda essa alegria porque eles têm vida, eles querem dançar, eles querem fazer parte. E eles estão hoje aí pra provar isso, com toda a alegria, com toda a disposição”, enaltece.
Um dos destaques da junina foi a miss espoleta, Terezinha Maria Sousa, que já tem 77 anos e faz o personagem há três anos. “Eu já vim conhecer essa quadrilha no tempo que era o Conviver e não larguei mais. Sou fã de quadrilha. Sempre danço aqui e no interior”, relembra.
Outra que estava bastante ansiosa para se apresentar era a aposentada Neuza do Santos, de 75 anos. “Eu passei cinco anos sem participar, mas eu era voluntária porque eu gostava de ir. Desde que eu tinha 55 anos, eles me botaram na quadrilha e, daí pra cá, tudo que tem, eu faço. Eu danço carimbó, pulo carnaval, eu faço tudo que passa na frente. Pra mim é uma coisa que me põe de pé”, enfatiza.
Adriana Ferreira, coordenadora do Centro Integrado de Atenção à Pessoa Idosa Antônio Rodrigues (Cipiar), reforça que a participação dos idosos é parte de um resgate cultural. Do centro, dois idosos participaram da apresentação. “A maioria dos idosos do Cipiar veio da região nordeste do país, onde o festejo junino é muito forte, é tradicional. Então, para eles, esse momento é de estar resgatando essa cultura, revivendo momentos do passado de muita alegria. A maioria deles fica na expectativa desse festejo. Já é o terceiro ano que nós os trazemos aqui na arena”, ressalta.
A secretária de Assistência Social, Nadjalúcia Oliveira, afirma que participar desse momento é uma emoção para eles. “Eles interagem, têm acolhimento. Todo mundo se acolhe e quer brincar. Eu acho super importante a interação, que eles ficam deprimidos quando não interagem. Esse é um momento de integração, de cultura e a gente dá o maior apoio”, encerra.
Vale ressaltar que nas arquibancadas foi reservado um espaço com acessibilidade para que idosos e pessoas com deficiência possam acompanhar o festejo.
Texto: Fabiana Alves
Fotos: Paulo Sérgio e Jordão Nunes