Indústria e Turismo: Sicom presta contas de suas ações na Câmara Municipal
Na última quinta-feira (28), o secretário municipal de Indústria, Comércio, Mineração e Turismo de Marabá (SICOM), Ricardo Pugliese, e uma parte de sua equipe, fez uma apresentação das ações realizadas pela pasta nos anos de 2017 e 2018, a um grupos de vereadores, na Sala das Comissões da Câmara Municipal de Marabá.
O presidente da Câmara, vereador Pedro Corrêa, disse que a Sicom se diferencia das demais pela prática de apresentar seu plano de metas de ações e mostrar o que já foi implementado, assim como o que está em curso.
O secretário Ricardo Pugliese disse que no início da atual gestão foi necessário implementar uma legislação para que fosse possível criar empregos novos e fomentar a economia e o comércio. “Essa é uma preocupação que foi trabalhada por nossa equipe. Dando apoio, por exemplo, ao micro empreendedor individual (MEI), com a lei complementar de apoio a microempresas, com tratamento diferenciado ao MEI no município, tudo com o apoio do Sebrae”.
Pugliese ainda enumerou várias ações da SICOM que foram desenvolvidas com muito êxito e com reflexo positivo para a sociedade. “Reativamos a Sala do Empreendedor, que também é um mecanismo criado pelo Sebrae. Empresários chegam em Marabá e são acolhidos, recebendo todas as informações que desejarem. Atendemos 65 micro empreendedores individuais em 2017 e 1.150 em 2018, com um crescimento significativo”, celebra.
Ele ainda citou o Programa Pará Profissional, que faz o levantamento junto aos empresários sobre a mão de obra necessária e deficitária no município e provoca o Governo do Estado para que forneça treinamento e a qualificação específica para o atendimento da demanda. Também foi realizado o Censo Empresarial – que faz um raio-X das empresas instaladas em Marabá – e produziu o Guia do Investidor, que armazena e dispõe de todos os dados do município, incluindo negócios atuais e futuros empreendimentos.
Outro ponto muito abordado pelo secretário foi a inanição do Distrito Industrial de Marabá (DIM), que na visão dele teve evolução mínima. Para Pugliese, pode acontecer a municipalização de parte do Distrito Industrial. “Quem quer investir pede sempre apoio do município em forma de contrapartida. Assim, conseguiríamos atrair investidores”, pondera.
Com a palavra franqueada aos vereadores, Priscila Veloso perguntou quais as empresas podem contratar o menor aprendiz. Para ela, é importante esse esclarecimento para que a Câmara de Vereadores e o Poder Público em geral possam fomentar a inserção do jovem no mercado de trabalho.
Ela ainda questionou sobre a Carteira de Trabalho e sugeriu um levantamento da capacidade atual para emissão deste documento, e quanto custaria para a Secretaria de Indústria e Comércio realizar ações itinerantes nos bairros.
Cristina Mutran falou que a apresentação foi satisfatória e reconheceu que muitas questões avançaram. Disse que as pessoas precisam ser esclarecidas sobre as vagas de empregos ociosas no mercado. Cristina concordou com a sugestão de municipalização de parte do Distrito Industrial, acreditando isso daria celeridade e facilitaria a implantação de novos empreendimentos e a atração de investidores. “A questão do emprego é muito crítica no país e na nossa cidade. Temos de ajudar e incentivar abertura de novos postos de trabalho e investir na manutenção e fortalecimento dos centros comerciais, com muitas lojas fechando as portas nos últimos meses”.
Pedro Corrêa parabenizou e falou que o relatório de ações e metas deveria ser copiado por outras secretarias, com o levantamento completo das ações desenvolvidas dos primeiros dois anos de gestão.
Pedrinho lembrou que na próxima semana o governador Helder Barbalho estará em Marabá e, para ele, é preciso pautar uma agenda mínima do município para ser executada pelo Estado, com questões importantes para a região e Marabá.
Mariozan Quintão disse que saía da reunião feliz com a apresentação e com a dedicação com que o trabalho tem sido feito para ampliar os investimentos e melhorias na cidade. Para ele, existem dois desafios: o desemprego e a saúde no município.
Com a palavra de volta para que o secretário pudesse explanar sobre os questionamentos dos vereadores, Ricardo Pugliese observou que o Jovem Aprendiz tem no comércio uma das primeiras chances de emprego. Para isso, eles têm tido a parceria do Sistema S para desenvolver a qualificação da mão de obra. “Temos feito um trabalho para que os candidatos procurem o comércio, e as empresas estão respeitando essas cotas”, garantiu.
Pugliese também explicou sobre a Carteira de Trabalho, observando que os funcionários aptos precisar ser homologados no Ministério do Trabalho, com treinamento específico. “Temos 3 pontos de atendimento no sistema para fazer uma ação itinerante, precisaríamos deslocar o equipamento e funcionários para o local sugerido e parar de atender na sede da secretaria”.
O secretário informou que a Sicom faz uma média de 40 atendimentos por dia e que não há fila para o serviço.