
Acessibilidade: Em Marabá, Projeto UNA dispõe de canoagem, stand-up paddle, yoga e horta comunitária
A Unidade Nacional de Acessibilidade (UNA) inicia as atividades em Marabá com uma proposta transformadora: oferecer gratuitamente atividades esportivas, culturais e educativas para pessoas com deficiência. Pela primeira vez fora do Distrito Federal, o projeto desembarca na cidade trazendo opções como canoagem, stand-up paddle, yoga e horta comunitária. A iniciativa conta com o apoio da Prefeitura de Marabá, por meio das Secretarias de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários (Seaspac) e de Esporte e Lazer (Semel).
Para o prefeito Toni Cunha, a chegada do UNA é motivo de orgulho. “Esse é um projeto maravilhoso, que dá acessibilidade ao esporte para pessoas com deficiência. Pela primeira vez ocorre fora do Distrito Federal, e nós ficamos muito felizes que Marabá seja essa primeira cidade. Vamos ter muitas atividades à beira desse rio maravilhoso, dando oportunidade para essas pessoas serem inseridas no contexto social”, destacou.



Andreia Pontes, presidente da unidade, celebra a expansão do projeto e a receptividade em Marabá. “A UNA é um espaço destinado às pessoas com deficiência, onde oferecemos atividades esportivas adaptadas e gratuitas. É um sonho conseguir trazer o projeto para fora de Brasília, e estamos muito felizes com o acolhimento da prefeitura e de toda a equipe”, afirmou.
Segundo ela, a demanda superou as expectativas: “Abrimos 40 vagas e elas foram preenchidas rapidamente. Esperamos abrir mais vagas e atender ainda mais pessoas ao longo desses três meses”, destacou. As aulas vão ocorrer de segunda a quinta-feira.


A iniciativa não apenas democratiza o acesso ao esporte, mas fortalece a inclusão social. Elton Bruno, de 32 anos, que pretende participar das aulas, destaca a importância do projeto. “Acho muito bom, dá visibilidade e oportunidade para a gente. Estou animado para participar de várias aulas e fico feliz em ver iniciativas como essa acontecendo”, elogiou.


Para tornar o UNA possível em Marabá, diversas secretarias municipais somaram esforços. Carlos Humberto Faria da Silva, secretário de Esportes, ressaltou a parceria. “Nós demos suporte logístico, equipamentos e infraestrutura. Pela manhã, as atividades serão destinadas à APAE, e à tarde estarão abertas à população em geral. Também vamos incluir aulas de dança para complementar”, afirma.
A Seaspac também abraçou o projeto e vai colaborar com a iniciativa com uma assistente social no local durante todos os dias, que levará serviços da secretaria, como criação do CadÚnico.
“Nunca houve um projeto dessa magnitude para esse público em Marabá. Ficamos honrados em sermos escolhidos como a primeira cidade fora de Brasília a recebê-lo. A UNA atende uma ampla faixa etária, de 14 a 45 anos, e era um desejo antigo trazer uma ação desse porte. Enfrentamos desafios, como a preocupação com o período de cheia dos rios, mas abraçamos essa missão com total responsabilidade para que tudo aconteça da melhor forma possível”, destacou a secretária de Assistência Social Mônica Thompson.


Mônica Thompson, secretária de Assistência Social
A viabilização do projeto em Marabá contou com apoio do deputado Joaquim Passarinho que destaca o compromisso em expandir o projeto. “Minha sogra é cadeirante e entendo bem as dificuldades de mobilidade. Quando conheci esse projeto em Brasília, desafiei a Andrea a trazê-lo para a Amazônia. Conseguimos e queremos que ele deixe uma marca duradoura em Marabá. Esse não é um projeto de três meses, é um caminho para a inclusão permanente”, concluiu.


As inscrições para as atividades do UNA podem ser feitas presencialmente na recepção do projeto. São necessários documentos pessoais e, em caso de menores de idade, a presença de um responsável.
· Atividades oferecidas: Canoagem, stand-up paddle, yoga e horta comunitária
· Local: Colônia Z-30, Marabá
· Horários: Manhã – exclusivo para a APAE; Tarde – aberto à população geral
Inscrição: Presencialmente na recepção do projeto
· Duração do projeto: Três meses, com aulas de segunda a quinta
Texto: Osvaldo Henriques
Fotos: Igor Leite
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