A senhora Y-RAG, de 17 anos, veio do município de Itupiranga, grávida da primeira gestação, com 41 semanas. Ela deu entrada para internação no Hospital Materno-Infantil de Marabá (HMI), dia 16 de junho, às 10h26, fora de trabalho de parto, em estado geral bom. A gestante apresentava hipertensão arterial leve, sem sintomas associados, sem contrações uterinas e vitalidade fetal preservada. No dia 17, ela deu entrada no Hospital Regional do Sul e Sudeste do Pará (HRSP) e faleceu na UTI.

Foi programada indução medicamentosa do trabalho de parto como melhor conduta para gestante e feto. E, após constatadas condições favoráveis, a indução do trabalho de parto foi iniciada às 19h30 do mesmo dia. Na iminência do nascimento do feto, às 9h42 do dia 17 de junho, após o trabalho de parto ter sido realizado sem intercorrências, a paciente Y-RAG evoluiu com episódio de eclâmpsia, recebendo os cuidados necessários de assistência a eclâmpsia.

A assistência ao parto foi prestada com cuidados obstétricos necessários à emergência. O recém-nascido evoluiu sem complicações, neste período neonatal precoce. No pós-parto imediato, durante os cuidados para controle de sangramento pós-parto, a paciente evoluiu com duas paradas cardiorrespiratórias, tendo recebido assistência médica e reanimação imediata. Após a reversão das paradas cardiorrespiratórias pela equipe multidisciplinar do HMI, a paciente foi mantida em monitorização contínua e sob cuidados assistenciais intensivos até a transferência dela para cuidados de UTI no Hospital Regional do Sul e Sudeste do Pará. A paciente ingressou no HRSP)no dia 17, mas veio a óbito na UTI.

Os familiares receberam assistência e informações sobre o ocorrido e a assistência prestada. O HMI se solidariza com os familiares e coloca -se a disposição para outros esclarecimentos.