Marabá ganhará uma nova pista de Skate, localizada entre as Folhas 22 e 23 e com 600 m². O espaço é aguardado por praticantes do esporte, em especial a modalidade street.

Daniel Rodrigues, presidente da Associação Marabaense de Skate (Amask), conta que o esporte entrou em sua vida há 20 anos quando viajou para outra cidade e viu pessoas andando de skate em uma pista. Ela ganhou um skate de aniversário e, desde então, segue praticando. Para Daniel, a pista vai ajudar a fomentar o esporte em Marabá.

“Esse novo espaço está sendo um presentão para a gente porque há muitos tempo a gente luta para ter um espaço adequado como esse. Quem praticar nessa pista, vai conseguir competir em qualquer campeonato do Brasil”, ressalta.

Hoje, a Amask possui uma escolinha voltada ao público infantojuvenil e busca também pessoas que, por algum motivo, pararam de praticar, a fim de fortalecer o esporte na cidade. Mesmo antes de inaugurar a pista, já há pessoas utilizando o espaço.

“É muito gratificante a gente ver a turma aqui do bairro vindo com a pista ainda em obra, mas vindo praticar, querendo saber um pouco mais com que faz determinadas manobras. Isso é gratificante demais”, destaca o presidente da Amask.

Outro ponto importante em relação à nova pista, destacado por Daniel, é a localização, pois fica perto do terminal de integração, terminal rodoviário, supermercado e hotéis, sendo um espaço adequado para a realização de campeonatos.

Junior Moura faz parte da Amask e pratica skate desde 2020. Ele conta que, desde a infância, acompanhava programas de TV e campeonatos de skate. A partir daí, começou a comprar peças e montando seu próprio equipamento. Desde 2020, pratica o esporte. Na visão dele, a nova pista vai fazer com que os praticantes de skate vejam Marabá sob uma nova ótica.

Ele compartilha sobre como enxerga a prática esportiva e deixa um recado para quem tiver interesse em andar de skate.

“Cada um tem um tipo de visão, tanto que a gente trata muito como se fosse uma dança em si. Cada um tem seu tipo e dança, mesma forma que é de andar de skate. Pode ser a mesma manobra, cada um anda de uma forma diferente. A questão de uma queda não tem como desistir, não. Se cair uma vez, sempre tem alguém para levantar de novo. Por isso que é sempre bom andar em grupo. Quando eu comecei em grupo, cinco, nove, quinze pessoas, mas nunca andar sozinho porque andar sozinho é muito diferente. Mesmo sendo um esporte individual, é melhor praticando com mais pessoas”, afirma.

A obra está na reta final de conclusão, restando, principalmente, finalizar a área ao redor da pista.

Texto: Ronaldo Palheta
Fotos: Paulo Sérgio Santos