A pavimentação da Rua Nossa Senhora de Aparecida, no Bairro Liberdade, entrou na reta final da etapa de concretagem, trazendo alegria e emoção para quem esperou décadas por melhorias. A obra, executada pela Secretaria de Viação e Obras Públicas (Sevop), é parte de um pacote que inclui também a Rua São Francisco e a Travessa Planalto, e representa uma transformação significativa para o bairro Liberdade e Núcleo Cidade Nova.

Concluída a concretagem, a equipe da Sevop dará início aos serviços de meio-fio, sarjeta e construção das calçadas, completando a urbanização dos 450 metros da via. 

Ao longo das últimas semanas, os serviços avançaram de forma constante. Atualmente, os trechos entre as avenidas Tiradentes, 26 de Junho, Maria Adelina e Brasil já estão quase totalmente concretados. A Travessa Planalto, por sua vez, já foi finalizada, enquanto as ruas São Francisco e Nossa Senhora da Conceição seguem com os trabalhos nas últimas quadras.

Para moradores antigos da região, o momento é de celebração. O senhor José Ribamar Silva Pereira, mais conhecido como Fortaleza, de 84 anos, vive na área desde 1988 e descreve o avanço da obra como uma dádiva.

“É uma bênção de Deus. A alegria que nós temos é a maior do mundo”, afirmou, emocionado ao ver sua rua se transformando após tantos anos de espera.

A empresária Maria Helena, de 60 anos, também compartilha o entusiasmo. Comerciante na Rua Nossa Senhora de Aparecida, ela ressalta as dificuldades que enfrentava com poeira e lama, problemas que agora estão perto do fim.

“A gente está muito feliz. É o dia inteiro aguando rua, lavando loja e casa. Quando chove é lama, quando não chove é poeira. Agora vai melhorar muito para os moradores e para quem tem comércio aqui”, contou. Para ela, o sentimento que resume esse momento é simples: “Alegria. A gente vai viver mais livre um pouquinho.”

As obras no Bairro Liberdade refletem o compromisso da Prefeitura de Marabá com a melhoria da mobilidade urbana e da qualidade de vida nos bairros. A transformação dessas vias representa não apenas infraestrutura, mas também respeito com a história de quem vive há décadas esperando por esse avanço.

Texto: Osvaldo Henriques
Fotos: Paulo Sérgio