
Patrulha Maria da Penha: Alunos participam de palestras de prevenção à violência contra as mulheres
Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, a Patrulha Maria da Penha, da Guarda Municipal de Marabá (GMM), intensificou as ações de prevenção e combate à violência doméstica nas escolas municipais. Palestras já foram feitas nas escolas Heloisa Castro, no bairro Liberdade, Darcy Ribeiro, na Laranjeiras, e Filipa Serrão Botelho, na Folha 17, Nova Marabá.
Segundo o Inspetor Roberto Lemos, coordenador da Patrulha, as palestras têm como público-alvo alunos do oitavo e nono ano. “Nosso objetivo é alcançar 600 alunos durante o mês de março. Queremos trabalhar a prevenção, levando informação sobre os tipos de violência, a Lei Maria da Penha e o ciclo da violência, contribuindo assim para a redução da violência doméstica no município de Marabá”, explicou.


O momento também conta com a colaboração de estagiárias de psicologia, que fazem parte da equipe da Patrulha Maria da Penha e levam explicações aos adolescentes sobre o ciclo da violência, destacando a importância de denunciar casos de abuso. Durante as palestras, os estudantes são alertados sobre os sinais de violência e incentivados a pedir ajuda quando necessário.
Para o professor Aurismar Queiroz, o trabalho da Patrulha é essencial para a formação dos alunos. “Ninguém nasce violento, racista ou machista. É com a educação que vencemos isso. Trazer essas informações é muito importante, especialmente em um contexto em que percebemos diferenças no número de denúncias pelos bairros da cidade”, afirmou.


Acompanhando a palestra com atenção, a aluna Thayane Amorim, de 13 anos, se sentiu inspirada pelas guardas municipais, pois esta foi a primeira vez que ela esteve tão perto das agentes da segurança. “Ensina muitas coisas sobre como proteger as mulheres e identificar sinais de violência. Eu senti mais segura com a presença da guarda aqui na escola e até pensei em seguir essa carreira no futuro”, declarou.
Já Fernanda Pereira Vieira, também de 13 anos, destacou a relevância do aprendizado: “Aprendi sobre os diferentes tipos de violência e agora sei onde pedir ajuda. Essas informações vou levar para a minha vida toda”, declarou.


A programação, que se estenderá por todo o mês de março, impactando meninos e meninas para que esse aprendizado seja levado para a vida adulta, contribuindo com o combate à violência doméstica.




Texto: Fabiane Barbosa
Fotos: Luís Fernando