
SMS/Semed: Preparar refeições com afeto é a marca dos cozinheiros que trabalham na gestão
Anualmente, no mês de maio é comemorado o dia do cozinheiro ou cozinheira (10 de maio), o profissional que se dedica a preparar refeições nos setores privado e público, como em escolas, hospitais, grandes empresas ou restaurantes. Em Marabá, na gestão, há cozinheiras e cozinheiros nos hospitais municipais de Marabá (HMM) e Materno-Infantil (HMI), bem como nas unidades de ensino, nesse caso, são as merendeiras. No total são mais de 400 pessoas que trabalham no preparo de alimentos, nas áreas da educação e saúde do município.
Uma dessas profissionais está a merendeira concursada desde 2010, Daniela dos Santos Gonçalves, que trabalha na Escola Municipal de Ensino Fundamental Silvino Santis, da Folha 33. Um ofício feito com amor a cada pitada de tempero coloca na comida das cerca de 240 crianças atendidas na unidade, no período da tarde.
“Eu tinha 23 anos, fiz, passei e consegui vir aqui para essa escola que é perto da minha casa, do outro lado daqui. Eu nunca tinha trabalhado com algo grande assim, cozinhar para muita gente, aí eu vim com muito medo, mas peguei o jeitinho. Gente, que já estava aqui antes, foi me ensinando. A experiência que eu adquiri aqui foi com outras pessoas na questão da quantidade”, frisa.
A dedicação de Daniela foi reconhecida, quando no ano passado, ela ganhou em em primeiro lugar no concurso “Servindo com amor”, promovido pela Semed. “É uma coisa que eu gosto de fazer realmente. Gosto muito de trabalhar aqui. Às vezes, eu decoro tudo com frutinha, eu desenho bastante coisa. Eu gosto muito de decorar com a frase ‘sejam bem-vindas’, essas coisas assim, eu amo. Você tenta deixar um lugar mais receptivo, mais carinhoso. Tem alunos que quando terminam, dizem ‘tia, tava bom. Tia, tava uma delícia‘. Isso é gratificante. A gente trabalha com mais amor ainda”, expressa.


Trabalhando em uma escola pública há 14 anos, a cozinheira relembra que, em algumas ocasiões, abre exceção para o horário da merenda, já que pode ser a única refeição daquela criança ou adolescente, naquele dia. “Já teve várias situações aqui de criança vir com o professor bem antes de ser servida a merenda, chorando, com fome, porque não comeu, não almoçou em casa. Tem muita criança que vem sem almoçar, que já vem pensando na merenda da escola. É a única refeição”, informa.
Apesar do cardápio ser definido pela Semed, as merendeiras tem liberdade de fazer alterações dentro das possibilidades. Entre os pratos preferidos das crianças da Escola Silvino Santis estão o cuscuz temperado, a sopa de legumes e a galinhada. “Eles amam a galinhada. Nossa, é perfeita a galinhada. Eles comem com prazer mesmo, tipo a sopa, eu amo fazer uma sopa. A sopa e a farofa de cuscuz. Ai gente, é perfeito. Com um suquinho eles amam”, frisa.
E, quando o assunto é cozinhar, ela sonha em especializar e crescer no ramo da gastronomia. “Quando a gente faz com amor não é trabalho, é uma terapia. É muito bom, eu amo, eu me sinto bem. Se não for com amor não dá certo, não fica bom’. Se a gente não fizer com prazer, com amor, não dá certo”, conclui.
Na área da saúde, os cozinheiros são essenciais para a recuperação dos pacientes. No HMI, há 18 anos, a cozinheira Delite dos Santos Silva Marques, prepara com afinco as refeições dos pacientes, acompanhantes e servidores.
“Sempre tive esse dom de cozinha. Na época, eu fiz o concurso, passei e estou aqui há 18 anos nessa função, que eu faço com muito amor e carinho. É uma profissão que eu escolhi mesmo e gosto muito de trabalhar aqui”, pontua, relembrando que já tem uma vasta experiência no ato de preparar alimentos para os outros. Ela já trabalhou como merendeira na Escola Judith Gomes Leitão, no HMM e no Hospital Regional. Atualmente, atua em escala de plantão de 12 horas, preparando o melhor para pacientes e servidores e, claro, sempre recebe muitos elogios.


“É um hospital diferenciado, o cardápio daqui é bem elaborado. Tendo tudo no estoque. A gente faz a comida tanto para os pacientes que têm alguma restrição até para o funcionário. O paciente que é hipossódico, por exemplo, que tem hipertensão, tem que fazer uma dieta elaborada. Eu gosto muito de fazer panqueca, lasanha, quando está tudo completo, o estoque, a gente gosta de fazer o nome, criar, incrementar, então é um prato que é bem aceito, quando a gente faz, é bem elogiado”, salienta.
Na profissão, Delite intitula-se como doutora da vida, já que por meio da comida, consegue ajudar na recuperação dos internados no hospital. “O paciente chega aqui jururu, está lá no quarto, vê um prato bem elaborado, vê uma bandeja bem colorida, então ele já dá uma animação e eles vêm elogiar. A comida daqui, a refeição daqui é diferenciada, é um hospital, mas a refeição é diferenciada. Então, a gente fica muito agradecida. A gente entrega o melhor de si e recebe de volta. Então, é prazeroso. É tudo temperado com amor”, revela.
Parabéns a todos os que trabalham servindo ao próximo, por meio do preparo de refeições, com empenho e carinho.
Texto: Fabiana Alves
Fotos: Paulo Sérgio e Arthur Constantino
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