Retrospectiva 2020: Casa da Cultura de Marabá fecha o ano com mais uma premiação
Com essa, a FCCM soma três premiações da empresa Vale
A Fundação Casa da Cultura de Marabá – FCCM, no ano de 2020, realizou a maior parte das atividades de forma remota, a fim de evitar a proliferação do novo coronavírus (COVID-19), seguindo recomendações da Organização Mundial de Saúde e portarias municipais. Os alunos da Escola Municipal de Música “Maestro Moisés Araújo” contaram com videoaulas, assim como os alunos da Praça da Juventude, no Km 07. A Companhia de Artes realizou contações de histórias também na modalidade de videoaulas.
O presidente da FCCM, Marlon Prado, lembra que todas as atividades internas foram realizadas cumprindo os requisitos de proteção. As pesquisas no Arquivo Histórico ocorreram on-line, houve também a continuidade da digitalização do acervo do setor. As pesquisas na Biblioteca Aziz Nacib Ab’saber seguem recebendo pesquisadores diariamente. Além disso, o Salão de Exposições da FCCM recebeu 435 visitantes. “O que é um número expressivo por conta das restrições devido à pandemia, haja vista que ele passou um período fechado para visitação”, avalia Marlon Prado, acrescentando que, as apresentações da Banda Waldemar Henrique da FCCM, foram as principais atrações do final do ano com as Cantatas de Natal.
“Tivemos a inauguração do Museu Municipal Francisco Coelho, que já contabiliza 5.519 visitantes. A Fundação ganhou por três anos seguidos o Prêmio em Destaque em Saúde, Segurança e Meio Ambiente da empresa VALE”, enfatiza o presidente da FCCM.
Os serviços na área do local que abrigará o Parque Ambiental no Murumuru também não pararam. Geólogos e biólogos da Fundação Casa da Cultura de Marabá realizaram o levantamento Geoespeleológico na província Altamira-Itaituba e descobriram cavernas, sítios arqueológicos, fósseis e espécies endêmicas. As pesquisas arqueológicas e espeleológicas continuam a todo vapor, com descobertas de novas áreas de interesse para as pesquisas. Por fim, foram entregues mudas dos projetos Reviver e Sarã, de janeiro à março de 2020.
“Assim como foi para todos, para nós não foi diferente. Tivemos que adequar, adaptar e saber continuar a tocar as atividades da Fundação de maneira segura logicamente, porém sem deixar de parar as pesquisas da Casa e suas atividades”, relata o presidente da Casa.
Texto: Emilly Coelho
Fotos: Arquivo