Saúde: Samu realiza cerca de 500 atendimentos por mês
O tempo de resposta para a realização do atendimento no local da ocorrência, leva em média 12 minutos
Na central de regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), os telefones não param de tocar. Em Marabá, as equipes do SAMU realizam cerca de 500 atendimentos por mês, uma média de 17 por dia. É um serviço que se tornou essencial nos dias atuais no trabalho de salvar vidas.
O SAMU em Marabá funciona hoje com três ambulâncias novas, sendo uma equipada com Unidade de Terapia Intensiva (UTI), duas ambulâncias adquiridas com recursos próprios. O atendimento funciona 24 horas por dia. As equipes são compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e condutores socorristas.
De acordo com Walternice dos Santos Vieira, coordenadora geral da Central Regional de Regulação de Urgência (CRRU) da Região Carajás, o tempo de resposta para a realização do atendimento no local da ocorrência, leva em média 12 minutos.
“Quando chega a chamada na central de regulação fazemos um levantamento da situação a partir das informações prestadas, muitos casos o médico apenas faz uma orientação, e dependendo da situação encaminhamos uma ambulância com a equipe médica”, explicou Waltenice Vieira.
A central de regulação da região de Carajás, localizada em Marabá, recebe chamadas de emergência de 17 municípios pelo 192. “O número é nacional e o ministério da Saúde, após visita técnica, recomendou que a central regional ficasse em Marabá. Após a chamada acionamos a equipe no respectivo município”, explicou.
Quem já precisou dos serviços do SAMU não teve do que reclamar pelo atendimento e pelo tempo de resposta da equipe. Dona Ângela Ribeiro, pediu socorro para atendimento ao padrasto vítima de picada de cobra, ela disse que se surpreendeu com a rapidez da chegada da ambulância em sua porta, “Eu não tenho do que reclamar, o SAMU chegou rápido, foi muito atencioso com meu padrasto, tanto aqui quanto no hospital, só tenho a agradecer”.
Texto: Victor Haôr
Imagens: Sérgio Barros / Sergio Silva