Saúde: Setor de endemias mantém trabalho de combate ao mosquito da dengue
O trabalho de prevenção à dengue neste período de pandemia teve algumas adaptações, para que os agentes de endemias reduzam o contato com os moradores
A manutenção da cidade limpa e o efetivo trabalho de combate ao Aedes aegypti pela administração pública têm causado efeito positivo em Marabá, visto que, enquanto a dengue e outras doenças transmitidas por esse inseto se alastram pelo Brasil, aqui está quase sem relatos este ano, iniciando o verão amazônico sem ocorrências dessa e das demais doenças provocadas por esse mosquito.
De acordo com Amadeu Moreira, coordenador municipal de Endemias e Vigilância Ambiental, o trabalho de prevenção à dengue neste período de pandemia sofreu algumas adaptações, para que os agentes de endemias reduzam o contato com os moradores.
Assim, a inspeção que era feita no interior das residências, verificando água atrás de geladeiras, banheiros e ralos internos, constam apenas da orientação. “O agente olha rápido o interior da moradia e passa direto para o quintal, onde geralmente encontra acúmulo de lixo e vasilhames com água parada”, frisa o coordenador de Endemias.
Segundo Amadeu, nesse período de clima mais seco, a borrifação de inseticida nessa modalidade acontece dentro do programa específico, geralmente quando solicitado por uma empresa, associação de bairro ou quando os próprios agentes de endemias verificam existência de muitos focos de mosquito em determinado setor da cidade.
Na sexta-feira, 12 de junho, as equipes de Endemias vasculharam a Folha 16. Nesta próxima semana, o alvo será a Marabá Pioneira e assim sucessivamente pelas localidades onde sempre foram mais suscetíveis à proliferação do mosquito, considerando a inexistência de pesquisa recente para orientar os agentes para os locais de maior reprodução do mosquito.
Ainda segundo Moreira, no momento, diante da pandemia do Coronavírus, não há previsão para nova pesquisa sobre a proliferação do Aedes em Marabá. A suspensão do Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti foi determinada pelo Ministério da Saúde, em consequência do isolamento social, para evitar maior exposição dos agentes de saúde e à própria comunidade.
Texto: João Batista
Fotos: Divulgação