A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Marabá (Semma) realizou, na manhã desta quinta-feira, 21, palestra sobre a inserção do uso de geotecnologia em inventário florestal, voltada para os estagiários da secretaria que atuam no inventário, que servirá como base para o Plano de Arborização do município. O momento aconteceu no miniauditório da Universidade do Estado do Pará (UEPA), aberto para estudantes de Engenharia Florestal da instituição e áreas afins de outras faculdades.

O inventário florestal de Marabá é executado pela Semma por meio de amostragem. Atualmente, a equipe está finalizando o levantamento de dados no núcleo Cidade Nova. Após essa etapa, acontece a sistematização das informações.

Ana Paula Almeida, engenheira agrônoma e analista ambiental da Semma

“Vamos buscar tecnologias para fazer a sistematização dos dados estatísticos e apresentar como está a arborização em Marabá”, explica Ana Paula Almeida, engenheira agrônoma e analista ambiental da Semma.

Entre as geotecnologias mais conhecidas estão o sensoriamento remoto por satélites, Sistema de Posicionamento Global (GPS) e cartografia digital, por exemplo. O drone e o Veículo Aéreo Não Tripulado (Vant), que é um tipo de drone são importantes instrumentos de geolocalização utilizados atualmente. Eles auxiliam bastante na coleta de dados qualitativos e quantitativos, mapeamento de cobertura vegetal, identificação de espécies e redução de custos e tempo.

Gustavo Mendonça é estagiário da Semma e trabalha no inventário arbóreo. O estudante de Engenharia Florestal da UEPA participou da palestra e compartilha sua visão sobre esta experiência.

Gustavo Mendonça, estagiário da Semma e aluno de Engenharia Florestal/UEPA

“De uma maneira geral, vai agregar bastante. Como somos novos nesse assunto, começamos a ter uma visão melhor e a minimizar as chances de erro na hora da coleta dos dados das árvores. Para mim, participar do inventário, é uma experiência muito boa, vai agregar bastante no meu currículo e também no meu âmbito de trabalho. Aqui no Norte, temos muitas florestas e falta essa experiência nessa área de trabalho”, ressalta.

A palestra foi realizada pelo engenheiro florestal Wellington Torres que tem experiência no uso de geotecnologias em inventários florestais.

Texto: Ronaldo Palheta
Fotos: Secom