SMS: Casos registrados de dengue e chikungunya caem mais de 90% no município
“É bom lembrar que há muito tempo Marabá não tinha um índice tão baixo de zika, dengue e chikungunya”, José Amadeu, coordenador de Endemias e Vigilância Ambiental.
De acordo com o último Lira – Levantamento do Índice Rápido do Aedes – realizado pela equipe de endemias da Prefeitura de Marabá, em janeiro, os casos de dengue no município diminuíram consideravelmente. Em 2017 foram confirmados 408 casos, e apenas 16 casos no ano passado, o que representa uma redução de 95%. Em relação a febre chikungunya, a queda foi de 208 casos registrados em 2017 para 5 em 2018, um decréscimo de 97,6%. Nos dois últimos anos não foram constatados casos de zika.
Segundo José Amadeu Moreira, coordenador de Endemias e Vigilância Ambiental, o levantamento do Lira, mostrou que Marabá está classificada em Médio Risco em relação ao mosquito Aedes Aegypti, vetor causador da dengue, zika e chikungunya. No Ministério da Saúde há parâmetros baixo, médio e alto. “A população precisa manter os cuidados com água parada, recolhimento de lixo velho nos quintais, juntamente com pneus, a fim de que o mosquito não encontre morada para se reproduzir”, recomendou.
O coordenador de Endemias e Vigilância Ambiental adverte que toda população deve ficar atenta para que Marabá não volte a ser assolada pela zika, febre chikungunya e dengue. Os agentes de endemias, do Departamento da Vigilância em Saúde, continuam visitando os bairros mais críticos apontados pelo Lira, e a partir de março começam as ações de bloqueio, onde os índices de criadouros são mais altos. “Essas ações consistem na visita domiciliar e quando houver necessidade o próprio fumacê, para quebra do ciclo do mosquito alado, a fim de frear sua reprodução”, detalha José Amadeu.
Outro fator que contribui para diminuição dos casos das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti é o trabalho de limpeza que a prefeitura o desempenha na cidade por meio do SSAM. “É bom lembrar que há muito tempo Marabá não tinha um índice tão baixo de zika, dengue e chikungunya”, frisa ele, acrescentando que, o serviço público não mede esforços para realizar um bom trabalho de combate e prevenção ao mosquito vetor, bem como a população de Marabá está se conscientizando, e muitos já fazem sua parte evitando situações favoráveis para reprodução do mosquito.
PREVENÇÃO
Para ampliar a prevenção dessas doenças, as Unidades Básicas de Saúde estão distribuindo repelentes para as gestantes, que fazem parte dos grupos de risco. A exemplo de distribuição de repelentes, o Posto de Saúde João Batista Bezerra, no bairro Santa Rosa, distribui desde o ano passado o produto para as grávidas que realizam o pré-natal na unidade. A gerente do JBB, Elizabeth Marques, afirmou que sempre após as consultas de rotina, as gestantes ganham um frasco de repelente. “Sempre temos disponível. Nesse período de proliferação do mosquito, a prevenção é fundamental. O nosso objetivo é que a gestante não entre em risco”, concluiu Elizabeth Marques.